MEU DEUS! Gente, olha só o caos generalizado que a queda de um enorme balão provocou na zona leste de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (22) deixando 55% dos moradores da região sem energia.
Além do incêndio, durante a queda do balão, um carro e uma moto foram arrastados, deixando o veículo preso entre os fios de energia. Grande parte da estrutura metálica dele caiu dentro de uma escola infantil e atingiu o parquinho dos alunos e o funcionamento da linha 11- Coral da CPTM.
No início das operações, os trens circularam por via única. Segundo a CPTM, o problema já foi resolvido e o transporte funciona normalmente.
Segundo uma nota da ENEL, o balão caiu sobre a rede elétrica e provocou a interrupção do fornecimento de energia em bairros da região. Além de arrastar um carro, o artefato içou uma motocicleta que ficou presa em cima da fiação, na rua Jaguaruna, no bairro de Itaquera. Os técnicos da companhia trabalhavam nos reparos e 95% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido.
O Corpo de Bombeiros informou que o balão despencou na altura do número 980 da rua Alto Belo, no bairro Aricanduva, na zona leste, causando um incêndio ao queimar fiação elétrica. Uma parte da estrutura do balão foi encontrada em uma creche municipal, que estava vazia no momento da queda. Três equipes dos bombeiros foram enviadas ao local do acidente e não há vítimas no local.
Segundo relatos de moradores da zona leste, o balão circulava por bairros da região, em baixa altitude, até cair na fiação elétrica. Eles ouviram estrondos, viram clarões e saíram de suas casas para ver o que tinha acontecido.
Uma moradora comentou que a luz de seu apartamento começou a piscar, ela ouviu barulho de explosões e, quando olhou pela janela viu o balão passando pelo prédio e destruindo a fiação elétrica.
Já outro morador disse que a rua ficou lotada de motoqueiros durante a madrugada em busca do resgate do equipamento.
A legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e soltura de balões, com pena de um a três anos de detenção e aplicação de multa a partir de R$ 10 mil. O código penal também prevê reclusão de dois a cinco anos pelo perigo criado ao transporte aéreo.