Uma viagem dos sonhos terminou em tragédia. A brasileira Juliana Marins, que fazia uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, morreu após uma queda brutal que chocou até os especialistas locais. O laudo oficial da autópsia, divulgado nesta sexta-feira (27/6), revelou que a jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu cerca de 20 minutos após o acidente.
Segundo informações do G1, a autópsia foi realizada no Hospital Bali Mandara, onde o corpo chegou na quinta-feira (26/6). O médico legista Ida Bagus Alit explicou que Juliana sofreu múltiplas fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, que resultaram em danos severos aos órgãos internos e forte hemorragia.
“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, detalhou Alit.
Ainda de acordo com o médico, não houve sinais de morte lenta ou posterior: “Houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicariam sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos.”
Apesar da dificuldade em determinar o horário exato do falecimento, agravada pela transferência do corpo entre ilhas, o especialista estima que Juliana tenha falecido pouco tempo depois da queda. Não foram encontrados sinais de hipotermia, o que também reforça a tese de morte rápida.
A comoção nas redes e entre brasileiros na Ásia segue intensa. A família de Juliana tenta agora repatriar o corpo e busca respostas para entender como uma trilha em um destino turístico tão procurado terminou de forma tão trágica.
