Caroline Dallarosa tem 27 anos e uma trajetória que já reúne várias fases. De Campo Largo, no Paraná, saiu adolescente com o sonho de ser atriz e, hoje, colhe os frutos de uma carreira construída sem pressa e sem atalhos. Depois de despontar em “Malhação: Toda Forma de Amar”, onde deu vida à “Anjinha”, e conquistar o público com a espirituosa Arminda de “Além da Ilusão”, a artista mostrou, neste ano de 2025, que quer — e consegue — ser plural.

Seu retorno à televisão se deu com “Garota do Momento”, novela das seis da Globo, onde interpretou Camila Amorim — uma jovem estagiária que tenta se encontrar entre o trabalho, a paixão e a própria identidade, e que ganhou o carinho dos internautas quase que instantaneamente. Paralelamente, a atriz também preparava seu lançamento na literatura com o romance “De Coração”, seu primeiro livro.

Esse movimento, sair da ficção para a criação, não é coincidência. Caroline se vê, cada vez mais, como uma artista completa, capaz de se expressar em diferentes linguagens. Mas, em meio a tantas transformações, há algo que ela mantém intacto: a relação com o público. Ela conta: “Eu sinto muito que o público cresce junto comigo. É lindo ver essa troca acontecer, porque muitas pessoas me acompanham desde o comecinho e continuam presentes, vivendo cada nova fase comigo. É como se a gente tivesse criado uma relação de afeto e amadurecimento mútuo. Receber mensagens de carinho, ver fanarts, edits, ou ler histórias de gente que se inspira nos meus personagens é algo que me emociona muito. Ultimamente, tenho recebido mensagens de pessoas da minha cidade, Campo Largo, dizendo que se sentem orgulhosas, ou que eu as inspiro a acreditarem nos próprios sonhos. Isso me toca profundamente, porque é o lugar de onde venho e saber que, de alguma forma, posso inspirar pessoas da minha terra a sonhar mais alto é algo que me enche de amor e responsabilidade, não só de Campo Largo claro haha”, conta.

Dallarosa entendeu, desde cedo, que ser atriz não é apenas interpretar papéis, mas também construir pontes entre histórias e pessoas. Por isso, seu critério de escolha para novos trabalhos vai além de fama ou visibilidade. “Hoje o que mais me atrai é o potencial de transformação que uma história tem, tanto pra mim, quanto pra quem assiste. Mais do que o tamanho do projeto, o que me move é quando o personagem me desafia emocionalmente, me faz estudar, entender novas realidades e mergulhar fundo. Gosto de personagens com camadas, contradições, humanidade. Aqueles que me fazem crescer como artista e como pessoa. Quando o roteiro tem alma e conversa com o público de forma verdadeira, acho que isso é tudo o que um ator procura né?!”, completa.