Amadas, estava lendo a coluna do querido Valmir Moratelli da Veja e estava refletindo o Brasil mal tinha processado a notícia da prisão de Jair Bolsonaro, e já vinha outro terremoto direto do palco do Caldas Country Festival 2025.
E, claro, quem estava no epicentro do abalo? Gusttavo Lima, o próprio “Embaixador”, sempre pronto para uma performance que mistura sertanejo, patriotismo e um toque de novela mexicana política.
Horas depois da prisão, Gusttavo subiu ao palco em Caldas Novas (GO), olhou para a multidão, respirou fundo e como se estivesse anunciando o capítulo final da saga, ergueu uma bandeira do Brasil. A plateia veio abaixo, metade em catarse, metade em perplexidade.
O gesto pegou fogo porque, como todo mundo sabe, o cantor tem um histórico de defesa de pautas de direita e já foi um dos maiores apoiadores públicos do ex-presidente. E agora, com Bolsonaro atrás das grades, o momento virou um prato cheio para interpretações, leituras dramáticas e discussões em cada canto do país.
O evento encerrou o Circuito Sertanejo com dois dias de shows e mais de 25 mil pessoas por noite e nenhuma atração passou despercebida, mas Gusttavo, ah, Gusttavo… esse provocou um frenesi coletivo.
Além dele, passaram pelo palco nomes de peso, como Leonardo, Murilo Huff, Lorena Cristine e Natanzinho Lima. Mas foi o Embaixador quem levou o momento político da semana diretamente para os holofotes, transformando o palco em arena emocional.
Nas redes, a foto de Gusttavo levantando a bandeira circulou como fogo em palha seca: uns dizendo que foi um ato de resistência, outros chamando de provocação calculada, e uma terceira ala apenas pedindo paz e um copo de água gelada.
Enquanto isso, o país ainda digere o que aconteceu no cenário político, e o sertanejo segue fazendo aquilo que ele sabe como ninguém: criar impacto onde quer que esteja.