Gente, estava aqui tomando meus bons drinks num barzinho maravilhoso aqui da Lapa em um esquenta com meus amigos, quando uma das minhas fofoqueiras me manda um áudio comentando sobre a prisão da Karol Digital.
A influenciadora Maria Karollyny Campos Ferreira e o namorado dela, Dhemerson Rezende Costa, foram presos em um condomínio de alto padrão em Araguaína, região norte do Tocantins nesta última sexta-feira (22) durante uma operação da Polícia Civil, que investiga um esquema de exploração ilegal de jogos de azar. Nas redes sociais, Karol soma 1,5 milhões de seguidores e se descreve como empresária.
Durante a Operação Fraus, foram apreendidos dinheiro, carros de luxo, entre eles uma McLaren Artura avaliada em R$ 3,1 milhões, um Porsche de R$ 979 mil e um RAM 3500 de R$ 475 mil e sete imóveis, incluindo uma fazenda com bovinos e cavalos avaliada em R$ 8 milhões.
Segundo investigações da Polícia Civil do Tocantins, Karol Digital movimentou mais de R$ 217 milhões em contas bancárias entre janeiro de 2019 e outubro de 2024.
Um dos imóveis da influencer que foi apreendido ficou conhecido na internet como a “Mansão Digital”, onde ela gravou um reality show em agosto deste ano, com 27 participantes e prêmios que somaram R$ 65 mil. As investigações apontaram que o dinheiro que financiava o estilo de vida de Karol vinha de plataformas de apostas ilegais e empresas de intermediação de pagamentos criadas para esconder o lucro ilícito.
Essa não é a primeira vez que Karol foi presa. Antes de ficar famosa, a influenciadora havia sido detida em dezembro de 2015, suspeita de cometer vários roubos em Araguaína. Em abril de 2016, ela fez um acordo em um projeto do Judiciário com o Ministério Público e se comprometeu a escrever cartas de perdão, confeccionar sandálias para seis vítimas e dar aulas de taekwondo para adolescentes infratores, pois ela era professora de arte marcial.
Na época, a assessoria 2ª Vara Criminal de Araguaína relatou que ela chegou a confessar os crimes e se mostrou arrependida. Mas ela não cumpriu os acordos, acabou sendo presa novamente em junho de 2016. Em novembro de 2017, a Justiça autorizou que ela cumprisse a pena em regime semiaberto e em abril de 2018, a Justiça determinou a retirada da tornozeleira.