Minhas múmias fashionistas, podem desenterrar o lençol e o delineador preto porque vem aí o retorno que ninguém esperava, mas todo mundo implorava. Sim, meus amores, A Múmia está de volta, com Brendan Fraser e Rachel Weisz retomando seus papéis icônicos como Rick e Evelyn.
Mas calma: antes de gritar “Imhotep!” no meio do deserto, segura o escaravelho porque tem um babado dos grandes por trás desse retorno.
Segundo o The Hollywood Reporter, a Universal não está chamando isso de reboot. E por quê? Porque, meus amores, o estúdio decidiu “apagar” o terceiro filme da franquia, A Múmia: Tumba do Imperador Dragão (2008). Sim, ele simplesmente não vai existir na nova cronologia.

Nos bastidores, a decisão é tratada como uma “purificação criativa”, o estúdio quer voltar ao espírito dos dois primeiros longas, que misturavam aventura, humor e um toque de romance que fez a gente acreditar que o Egito era o novo Caribe.
A direção agora é da dupla Radio Silence, responsável por revitalizar Pânico e pelo delírio sangrento Casamento Sangrento. Traduzindo pro nosso idioma, amoras: vem aí uma Múmia mais dark, mais adulta e mais afiada, o Egito das areias agora vai ter mais susto e menos pastelão.
Fontes ligadas à produção revelam que o roteiro quer brincar com o peso do tempo, literalmente. Rick e Evelyn estariam mais velhos, tentando lidar com o retorno de forças que deveriam ter ficado enterradas (e não, não estamos falando de ex).
Brendan Fraser vive um dos momentos mais doces da carreira, depois do Oscar por The Whale. Rachel Weisz segue poderosa, elegante e dona da tela como sempre. A volta da dupla é a aposta da Universal para surfar a onda de nostalgia premium: franquias dos anos 90 e 2000 estão voltando com força total (Matrix, Gladiador, Jurassic World — tá todo mundo ressuscitando seus mortos).

O grande segredo, que o estúdio evita comentar, é que a nova Múmia pode ser a porta de entrada para o “Dark Universe” revisitado, o universo compartilhado dos monstros clássicos da Universal (Drácula, Frankenstein, Lobisomem e companhia).
Ou seja, A Múmia 2025 pode não ser apenas um revival, mas a pedra fundamental de um novo império de horror e glamour. Se A Múmia de 1999 era pura aventura, a de 2025 promete ser um ritual de renascimento cinematográfico.
Entre segredos, nostalgia e areia nos olhos, o que a gente sabe é uma coisa só: Hollywood não resiste a um bom retorno, especialmente quando ele vem enrolado em linho, mistério e poder.