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Estreias de cinema: As caçadoras de fantasmas

Arquivo Geral

14/07/2016 8h00

Divulgação

Ricardo Calil
Especial para o Jornal de Brasília
Para quem foi adolescente nos anos 1980, Os Caça-Fantasmas situa-se em um território cinematográfico sagrado – um espaço afetivo habitado também por filmes como De Volta para o Futuro e Curtindo a Vida Adoidado.
Portanto, a ideia de transformar essa marca querida em uma franquia poderia soar como blasfêmia. A boa notícia é que o tratamento dado pelo “reboot” ao universo do filme original pode não ser brilhante, mas é respeitoso.
O novo Caça-Fantasmas não é um caça-níquel vulgar. O filme está menos interessado em atrair jovens espectadores a qualquer custo e mais em se reconectar com os fãs do original e, ao mesmo tempo, oferecer um olhar renovado sobre o passado.
Elenco
Nesse sentido, a escolha dos protagonistas é reveladora (e acertada): são mulheres solteiras, sem filhos, que não giram em torno dos homens, e interpretadas por atrizes com mais de 40 anos (com exceção de Kate McKinnon).
Essa opção dá ao filme um subtexto de empoderamento e de sororidade. Isto posto, é preciso dizer que a trama tem função protocolar, assim como as participações especiais dos atores do primeiro filme.

Além disso, a narrativa cai drasticamente de nível na segunda metade, e o balanço entre comédia e terror nunca fica à altura do original. Não é um reinício memorável, mas pecado também não é.

O primeiro longa-metragem dirigido por Paul Feig ganha força pelo elenco, protagonizado por quatro das melhores comediantes dos EUA: Melissa McCarthy (As Bem-Armadas), Kristen Wiig (Missão Madrinha de Casamento), Leslie Jones (Descompensada) e Kate McKinnon (Irmãs).

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