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Celebridades

Diddy foi ‘coach empresarial’ para outros detentos na prisão, diz site

Diddy foi condenado por duas das cinco acusações que respondia na Justiça dos Estados Unidos

Redação Jornal de Brasília

28/09/2025 12h23

diddy

Foto: Reprodução

 Antes da sentença marcada para 3 de outubro por acusações de prostituição, Sean “Diddy” Combs passou boa parte do último ano na prisão ministrando um curso de gestão empresarial e desenvolvimento pessoal para outros detentos, de acordo com o site da Rolling Stone.

O programa, chamado “Jogo Gratuito com Diddy”, teve currículo e descrição apresentados ao tribunal, junto com depoimentos de alunos e avaliação favorável de um conselheiro da unidade prisional.

De acordo com a carta enviada ao juiz Arun Subramanian, a avaliação elogiou Combs como tutor, concedendo-lhe as mais altas notas possíveis e concluindo com a recomendação: “excelente aula, continue o ótimo trabalho”. O documento acrescenta que o curso teve impacto significativo nos colegas da prisão.

Estrutura e conteúdo do curso

O programa foi descrito como um curso educacional de seis semanas, projetado para fornecer habilidades em gestão empresarial, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal. A proposta incluía apresentar a trajetória de Combs, desde suas origens até se tornar um magnata global, oferecendo lições retiradas de experiências corporativas e empreendimentos do próprio artista.

O currículo incluía tópicos como “Pessoas bem-sucedidas fazem o que pessoas mal-sucedidas não fazem”, com critérios de acompanhamento voltados para o gerenciamento do ego e disciplina: “Nunca se envergonhe – sem ego”, “Trabalhe mais que a concorrência” e “Ego – o eu consciente/extremo”.

Outras aulas abordavam objetivos de curto prazo, prazos e planejamento, com títulos como “Apenas Faça” e “O Tempo não espera por ninguém”. Um dos módulos mais densos, “A maratona 26 2”, discutia confiança no processo, responsabilidade e o preço do sucesso. Combs também ministrou uma aula bônus intitulada “Não posso parar, não vou parar”, com os subtópicos “Não pare” e “Nunca desista”.

Condenação

Diddy foi condenado por duas das cinco acusações que respondia na Justiça dos Estados Unidos. O júri de Nova York considerou que ele cometeu o crime de transporte para fins de prostituição, mas o absolveu das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.

O resultado do julgamento foi divulgado em 2 de julho, após quase dois meses de análises e depoimentos. A divulgação das penas referentes às condenações está marcada para 3 de outubro.

Estadão Conteúdo

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