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Celebridades

Convidados de Diddy eram obrigados a assinar termo de confidencialidade de 70 anos

Para manter a privacidade e a reputação do cantor a todo custo, os convidados eram proibidos também de gravar vídeos ou tirar fotos sem autorização prévia

Redação Jornal de Brasília

05/11/2024 17h07

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Foto: AFP

ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Preso por tráfico sexual, extorsão, associação criminosa e promoção da prostituição no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, em Nova York, Sean Combs, o Diddy, aguarda o seu julgamento marcado para 5 de maio de 2025. Até lá, a situação do magnata da música vai ficando mais complicada com o surgimento de novas informações sobre suas festas. O rapper completou 55 anos nesta segunda-feira (4).

A mais recente tem relação com um acordo de confidencialidade entre o rapper e seus convidados das chamadas “freak offs”. Um pacto, aliás, rigoroso, com duração de 70 anos ou toda a vida do artista. Segundo o site TMZ, que teve acesso ao documento, era proibido revelar qualquer detalhe sobre Diddy, sua família, amigos ou associados.

Para manter a privacidade e a reputação do cantor a todo custo, os convidados eram proibidos também de gravar vídeos ou tirar fotos sem autorização prévia. No entanto uma testemunha, Courtnet Burgess, afirma que tem vídeos de algumas das festas, nas quais celebridades, incluindo menores, aparecem sob efeito de substâncias e em atos libidinosos. Burgess alega ter recebido essas fitas de Kim Porter, ex-companheira de Diddy, que faleceu em 2018.

O advogado de Burgess diz que tem como provar a autenticidade dos vídeos e comenta que uma das celebridades que aparece nas gravações é mais famosa que o próprio Diddy. A equipe jurídica do rapper, por sua vez, nega as acusações, classificando-as como “uma tentativa de obter publicidade”.

Combs, também conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy , foi preso no dia 16 de setembro. Nas suas mansões em Los Angeles e Miami, a polícia encontrou drogas, fuzis e mais de 1.000 frascos de óleo para pele de bebê e lubrificantes — produtos que, em tese, seriam destinados a essas orgias. A principal denúncia foi feita por uma ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, que alega ter sido estuprada repetidamente pelo rapper, e obrigada a se drogar e também a transar, por dias, com outros homens.

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