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Celebridades

Alanis Guillen vira onça mais uma vez e fala sobre Juma Marruá

Alanis Guillen tenta se desvencilhar das onças-pintadas após interpretar a Juma Marruá do remake da novela “Pantanal”

Redação Jornal de Brasília

06/12/2023 16h34

Foto: Divulgação

LUÍSA MONTE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Ficou difícil para Alanis Guillen se desvencilhar da associação com as onças-pintadas após interpretar a Juma Marruá do remake da novela “Pantanal” (2022) na Globo. Mas ela também não faz questão. Quando estava com “reiva”, a personagem se transformava no bicho selvagem das terras alagadas do Brasil profundo. Agora, a atriz ganha também o dom de dar voz ao animal.

É que, no documentário “Diário de uma Onça” (em cartaz nos cinemas e disponível no Globoplay a partir desta quarta-feira, 6), Alanis empresta o gogó para a pintada Leventina. Com a “narração” da felina, o filme conta a jornada verídica de três gerações de onças que sobreviveram no Pantanal graças ao trabalho de um grupo de biólogos da ONG Onçafari. Sob a ótica da mais jovem, conhecemos a trajetória de Fera, sua avó -e a primeira onça a ser reintroduzida na natureza com sucesso no mundo-, e de Ferinha, sua resiliente mãe.

Segundo conta à reportagem, a atriz acredita que esse trabalho veio acompanhado de uma missão muito maior que o mero entretenimento do público. “Isso vai estar me acompanhando para sempre”, avalia. “A minha história agora se divide também com essa pauta, com as onças e com o Pantanal.”

Ela diz que não enxerga isso como um fardo. “É um privilégio poder, através da minha voz, do meu corpo, desse meu trabalho artístico, poder expandir e ecoar essa voz, essa luta”, afirma.

Isso, de certa forma, também é fruto dos aprendizados que teve com Juma. Antes, Alanis afirma que já tinha um olhar atento -mas “romantizado”- sobre a questão ambiental e a preservação animal, mas foi por causa da personagem que a atriz viu, literalmente, o bioma retratado na novela pegar fogo.

“A minha chegada no Pantanal, a minha experiência de viver ali, de ver tudo a olhos nus, me trouxe uma realidade muito mais séria e urgente”, pondera. “Me fez perceber como tudo está na nossa mão para ontem, para agora.”

A atriz diz sentir a necessidade colocar em prática o que aprendeu com as vivências no Pantanal e vê o trabalho no documentário como uma dessas ações: “É uma forma de gerar catarse no público e fazê-lo querer ser mais ativo”, comenta. Para ela, “Diário de uma Onça” é uma oportunidade de “aproximar [o público] de uma realidade que antes ficava só nos jornais”.

Descansando a imagem depois de um marco tão grande na carreira, Alanis também poderá ser vista na trama sobrenatural “Lua Vermelha”, prevista para 2024 no Globoplay. “A série vai ter relação com outros seres muito mágicos”, empolga-se a atriz. “A fantasia tem me apresentado possibilidades extras de existência, de aprendizado e de tudo aquilo que a gente pode criar e recriar para além da realidade humana.”

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