MATHEUS DE MOURA
RIO DE JANEOIRO, RJ (FOLHAPRESS)
Luis André, 28, sempre trabalhou com comércio ambulante, especialmente no Carnaval, quando vendia apenas gelo, até que dois anos atrás ele percebeu uma oportunidade nas latinhas de cerveja e refrigerante.
“Eu vi que as pessoas catavam aqui pra vender lá na Central, ou na Baixada, onde eu moro. Vi que o lucro era bom e decidi começar isso”, explica ele, que instalou uma balança no meio da Praça XV, onde neste domingo ocorre o Cordão do Boitatá, para pesar os sacos de latinhas que os catadores lhe ofertam.
“Pago 5 reais por 1kg”, conta, envolto por um pequeno mar de latas.: “Isso aqui não é nada ainda!”
Ele costuma ir em pelo menos dois blocos por dia. Ao final, enche uma van e uma kombi e revende uma média de 400kg na Baixada Fluminense, saindo em média 1kg por 10 reais.
“Eu vendo gelo também, mas com o Rio sem chover há 70 dias, fica difícil de ter onde comprar, né?”
