Os brasilienses do grupo Scalene ganharam o prêmio Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa por Éter, ontem (17), durante a 17ª edição da premiação. A banda se tornou conhecida ao terminar em segundo lugar no reality musical SuperStar, da rede Globo, em 2015, e, hoje, é um dos nomes mais representativos do rock brasileiro.
O grupo é formado pelos irmãos Gustavo, na guitarra e vocal, e Tomás Bertoni, na guitarra e teclado; Lucas Furtado, no baixo; e Philipe Nogueira, na bateria e voz. Na página do quarteto no Facebook, os meninos agradeceram aos fãs e se disseram surpresos com o prêmio. “Ainda não caiu a ficha. Ganhamos um Grammy”, postaram.
Scalene concorria ao troféu junto a Ian Ramil, com Derivacivilização, com quem os integrantes dividiram a premiação. Os outros indicados eram Boogarins, com Manual; Jay Vaquer, com Canções de Exílio; e Versalle, com Distante em Algum Lugar.
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Além do grupo de rock, o brasiliense Hamilton de Holanda (na foto) também saiu vitorioso na noite de ontem. Ele levou o prêmio de Melhor Álbum Instrumental pelo disco Samba de Chico, em tributo ao samba e a Chico Buarque. O álbum também foi indicado a categoria de melhor engenharia de som, mas quem acabou levando o gramofone latino foi a cantora brasileira Céu, pelo seu último trabalho intitulado Tropix.
O Grammy Latino elege os destaques do ano que refletem uma mescla de compositores da música da América Latina. Outros artistas brasileiros também saíram premiados. Elza Soares levou o prêmio de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, por A Mulher Do Fim Do Mundo; Martinho da Vila, ganhou na categoria de Melhor Disco de Samba/Pagode, por De Bem Com a Vida; e Djavan, que levou a estatueta de Melhor Canção em Língua Portuguesa, pela música Vidas pra Contar.
