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Amber Heard diz que quis ser divorciar porque temia por sua vida

A atriz, 36, evocou vários episódios violentos perante o tribunal de Fairfax, na Virgínia, incluindo uma crise de ciúmes durante uma estadia na França

Redação Jornal de Brasília

16/05/2022 18h47

Foto|Steve Helber|POOL|AFP

Amber Heard decidiu se divorciar de Johnny Depp em maio de 2016 porque a violência se tornou algo “normal” nele e a fazia temer por sua vida, contou hoje, durante audiência do processo de difamação iniciado por seu ex-marido, retomado após uma semana de pausa.

A atriz, 36, evocou vários episódios violentos perante o tribunal de Fairfax, na Virgínia, incluindo uma crise de ciúmes durante uma estadia na França. Segundo Amber, Depp não suportou uma cena de sexo em um dos filmes da atriz, e não acreditou quando ela lhe disse que havia sido usado um dublê na cena.

Após uma última discussão violenta em maio de 2016, durante a qual o ator supostamente atirou um telefone contra ela, Amber tomou a decisão de pedir o divórcio, após um ano de casamento, informou.

“O monstro era essa coisa que agora era normal, e não a exceção. A violência agora era normal”, contou a atriz, ao mencionar as duas caras do marido, que se tornava agressivo sob o efeito do álcool e das drogas. Seus advogados mostraram fotos em que ela parecia ter a parte direita do rosto dormente pelo golpe do telefone.

Em 27 de maio de 2016, Amber processou o marido por violência doméstica e pediu uma ordem de restrição contra ele para “mudar as fechaduras” de seu apartamento e “poder dormir bem”. “Eu perdia cabelo, emagrecia, estava muito doente, tinha herpes, não conseguia dormir, acordava à noite com crise de pânico”, relatou.

A defesa de Depp, que promete ser implacável, poderia começar na tarde desta segunda-feira. O julgamento das duas celebridades é transmitido ao vivo pela TV diariamente, e fãs dos dois atores se concentram diante do tribunal da pequena cidade, próxima de Washington.

Os debates devem continuar até 27 de maio. Em seguida, sete jurados irão se retirar para deliberar.

Agence France-Presse

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