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Economia

Tarifa aérea doméstica real caiu 1,3% no 1º trimestre

O valor médio da tarifa aérea doméstica real (atualizado pela inflação) atingiu R$ 371,76 no primeiro trimestre de 2019

Redação Jornal de Brasília

10/06/2019 16h34

Aeroporto Internacional de Brasília. Foto: Divulgação

Da Redação
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O valor médio da tarifa aérea doméstica real (atualizado pela inflação) atingiu R$ 371,76 no primeiro trimestre de 2019, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A performance implica uma queda de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o yield tarifa aérea médio, indicador que mede o preço pago pelo passageiro por quilômetro voado, caiu 1,9% na mesma base de comparação para R$ 0,31968.

As tarifas aéreas abaixo de R$ 300,00 representaram 53% das passagens comercializadas nos primeiros três meses do ano, enquanto bilhetes abaixo de R$ 100,00 representaram 9,7% e acima de R$ 1.500,00 apenas 1% do total comercializado.

Os indicadores atrelados aos custos mais significativos da indústria, como combustível e câmbio, continuaram a apontar tendência de alta. O querosene de aviação (QAV), que corresponde a cerca de 30% dos custos e despesas operacionais dos serviços de transporte aéreo prestados pelas empresas brasileiras, subiu 10,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com influência sobre os principais itens da cesta de custos do setor, a taxa de câmbio do real frente ao dólar cresceu 16,2% no mesmo período de comparação.

Entre as aéreas brasileiras, entre janeiro e março a tarifa aérea média doméstica real da Avianca subiu 9,2%, enquanto a da Latam aumentou 3,8% em relação ao reportado um ano antes. Já as tarifas aéreas médias de Gol e Azul registraram queda de 3,9% e 1,8%, respectivamente.

Custos das empresas

A Anac fez ainda um balanço dos principais custos das empresas. O relatório mostra que, no primeiro trimestre de 2019, os indicadores atrelados aos custos mais significativos da indústria, como combustível e câmbio, seguiram tendência de alta em relação ao mesmo período de 2018.

“O querosene de aviação, que corresponde a cerca de 30% dos custos e despesas operacionais dos serviços de transporte aéreo prestados pelas empresas brasileiras, subiu 10,8% no primeiro trimestre de 2019 na comparação com igual período de 2018”, disse a agência.

Ou fator de custo do setor, a taxa de câmbio, também registrou aumento em relação ao mesmo período do ano passado. O câmbio apresentou alta de 16,2% na comparação entre o primeiro trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019.

“A taxa de câmbio tem forte influência nos custos de combustível, arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves, que, em conjunto, representam cerca de 50% das despesas dos serviços aéreos”.

Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo.

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