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Economia

Sudeste tem maior percentual de pagamentos do auxílio emergencial, com 36,1%

Do total, 10,9% dos auxílios emergenciais foram pagos a moradores da região Norte, 10,2 do Sul e 7,1% do Centro-Oeste

Redação Jornal de Brasília

05/06/2020 17h03

Larissa Garcia
Brasília, DF

O Sudeste foi a região com o maior número de pessoas que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 do governo, com 36,1%. Em segundo lugar, vem o Nordeste, com 35,7%.

A Caixa Econômica divulgou pela primeira vez, nesta sexta-feira (5), os percentuais por região e por estado dos pagamentos do socorro.

“Há um número maior de pessoas mais carentes na região Nordeste. Apesar de o Sudeste ter população superior ao Nordeste, as duas se equivalem em relação ao recebimento do auxílio”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Do total, 10,9% dos auxílios emergenciais foram pagos a moradores da região Norte, 10,2 do Sul e 7,1% do Centro-Oeste.

Entre os estados, os moradores de São Paulo foram os que mais receberam o valor oferecido pelo governo, com 17,3%, seguido da Bahia, com 9,4%. Minas Gerais ficou em terceiro lugar, com 9%.

Segundo a Caixa, apenas na quinta-feira (4), 586,2 mil pessoas sacaram o auxílio presencialmente, o equivalente a R$ 393 milhões.

O volume foi maior do que as movimentações pelo aplicativo (que permite pagamento de boletos e compras), com 481,1 mil transações, R$ 98,8 milhões.

O auxílio emergencial foi criado pelo governo para aqueles que perderam renda com as medidas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus.

Para ter direito, o beneficiário precisa ter renda mensal de até R$ 552,50 ou renda familiar total de até R$ 3.135. Para quem conseguiu a ajuda, serão pagas três parcelas de R$ 600 reais.

“O pagamento da terceira parcela seguirá o mesmo racional da segunda. O valor será depositado e ficará disponível para pagamentos pelo aplicativo. Depois, segundo calendário, será liberado o saque”, adiantou Guimarães.
Até quinta, 58,6 milhões de pessoas tinham recebido a ajuda, que soma R$ 76,6 bilhões.

Inicialmente, o governo estimou que o programa custaria R$ 98 bilhões aos cofres públicos. Depois, a previsão subiu para R$ 152,6 bilhões.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o programa será prorrogado e serão liberadas mais duas parcelas, porém com valor menor, que ainda não foi definido.

As informações são da Folhapress

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