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Economia

Se o Congresso fixar o valor do auxílio em R$ 600, Bolsonaro promete vetar o benefício

Presidente afirma que terá de tomar a decisão “para que o Brasil não quebre”. Na semana passada, o governo anunciou mais duas parcelas, porém, de R$ 300

Willian Matos

12/06/2020 10h50

O presidente Jair Bolsonaro falou sobre o auxílio emergencial durante uma transmissão ao vivo na noite de quinta-feira (11). Bolsonaro disse que, “para que o Brasil não quebre”, vai ter de vetar o benefício caso o Congresso Nacional fixe o valor em R$ 600.

“Vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a minha decisão? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto”, afirmou Bolsonaro.

Na semana passada, os parlamentares definiram prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses. No entanto, o valor das duas novas parcelas seria de R$ 300, e não de R$ 600, como as três primeiras. Bolsonaro afirma que se o benefício for mantido em 600 reais, o impacto nos cofres públicos será de R$ 100 bilhões.

Sobre o auxílio

Criado em abril, o auxílio emergencial é uma benesse dada a trabalhadores informais, autônomos e desempregados por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. As mães solteiras chefes de família têm direito ao dobro do benefício.

Inicialmente, foram aprovadas três parcelas de R$ 600, a serem pagas pela Caixa Econômica Federal. Depois, aprovou-se mais duas, uma vez que a covid-19 ainda gera problemas ao país.

Atualmente, a Caixa e o Ministério da Cidadania se preparam para o pagamento da terceira parcela, com início prometido na próxima quarta-feira (17).

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