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Economia

Saldo líquido de emprego formal de junho é o melhor para o mês desde 2013

No Distrito Federal, foram gerados 24.520 novos postos de trabalho

Willian Matos

25/07/2019 10h54

Foto: Reinaldo Canato

Da redação
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O mercado de trabalho brasileiro criou 48.436 empregos com carteira assinada em junho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (25/7) pelo Ministério da Economia.

O saldo de junho decorre de 1.246 milhão de admissões e 1.199 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criadas 123.836 vagas no sexto mês do ano. Em junho de 2018, houve fechamento líquido de 661 vagas, na série sem ajustes.

No acumulado do primeiro semestre de 2019, o saldo do Caged foi positivo em 408.500 vagas, o melhor desempenho para o período desde 2014, quando a abertura de vagas chegou a 588.671, na série com ajustes. Em 12 meses até junho, houve abertura de 524 931 postos de trabalho.

No Distrito Federal, 24.520 postos de trabalho foram gerados, com uma variação levemente positiva de 0,08%. Nesse período, foram registrados 23.910 desligamentos.

O Distrito Federal obteve variação positiva e ficou em 15º lugar entre as 19 unidades da federação que ascenderam. Há mais para se registrar na capital da República: o saldo do emprego celetista em 2019 foi de 610, conforme o Ministério da Economia, comparado a 484 postos do mesmo período no ano passado.

Setores

O resultado do mês foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 23.020 postos formais, seguido pela agropecuária, que abriu 22 702 vagas de trabalho.

Também tiveram saldo positivo no mês a construção civil (13.136 postos), serviços industriais de utilidade pública (2.525 postos), extração mineral (565 postos) e administração pública (483 postos).

Já a indústria de transformação fechou 10.988 vagas em junho, enquanto o comércio teve fechamento líquido de 3.007 vagas no mês.

Salário médio

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,57% em junho de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.606,62, segundo dados do Caged. Na comparação com maio, houve alta de 1,42%. 

O maior salário médio de admissão em junho ocorreu na extrativa mineral, com R$ 2.523,90, puxado pelos salários da Petrobras. Já o menor salário médio de admissão foi registrado na agropecuária, com R$ 1.318,73. Com agências

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