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Economia

Procon avalia novas ações contra PicPay após clientes relatarem problemas com auxílio emergencial

O órgão já havia enviado uma notificação à empresa em junho, mas diante da resposta da PicPay, julgada insatisfatória, afirma que avaliará novas medidas

Redação Jornal de Brasília

17/07/2020 13h53

Joana Cunha
São Paulo, SP

O Procon-SP diz que vai apurar irregularidades e avaliar a imposição de sanções à PicPay, após clientes da empresa de pagamentos relatarem problemas no recebimento e movimentação do auxílio emergencial.

O órgão já havia enviado uma notificação à empresa em junho, mas diante da resposta da PicPay, julgada insatisfatória, afirma que avaliará novas medidas.

A situação em questão envolve relatos de usuários sobre falhas com transferências, estorno de operações e dificuldade de acesso ao saldo da conta. Na resposta ao Procon, a empresa não especificou a quantidade de problemas reportados e não demonstrou que o cliente é informado sobre a utilização correta do serviço, segundo o órgão.

Ainda de acordo com o Procon, a PicPay reconheceu a existência de instabilidades no sistema e falhas na validação de informações quando o consumidor utiliza o cartão virtual.

“O saque emergencial, operação extremamente sensível, deveria apresentar agilidade e eficiência para disponibilidade dos valores liberados, para uso neste período de pandemia. Entretanto, o meio de pagamento PicPay ainda está em fase de implantação de procedimentos para correção das falhas e problemas apresentados”, afirmou o Procon-SP em nota.

Procurada pela reportagem, a PicPay diz que respondeu à notificação do Procon no tempo determinado e que, em relação aos problemas ocorridos na transferência de valores do auxílio emergencial da Caixa para a PicPay, esclareceu ao Procon que não houve qualquer falha em nos sistemas.

Em nota, a PicPay diz que “tem acolhido e orientado seus clientes da melhor forma, informando, inclusive, que no caso de débito indevido no cartão, o usuário deve solicitar à Caixa o estorno”.

A empresa afirma também que não foi procurada pelo Procon para dar esclarecimentos adicionais e que está à disposição.

As informações são da FolhaPress

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