Menu
Economia

Petróleo recupera parte das perdas na abertura dos negócios na Ásia

Nessa segunda-feira, 9, o choque do preço do petróleo, somado ao pânico causado pelo avanço do coronavírus, fez a bolsa brasileira fechar em queda

Redação Jornal de Brasília

10/03/2020 5h44

Foto: SPENCER PLATT/Getty Images/AGENCE FRANCE PRESSE/ESTADÃO CONTEÚDO

Depois de um dia de pânico nos mercados internacionais – no qual o petróleo caiu quase 25%, em seu maior recuo diário desde 1991, ano da Guerra do Golfo – os contratos futuros do petróleo operam em alta na abertura dos negócios de terça-feira (horário local) na Ásia, com a liquidez ainda baixa, já que as praças da Europa e dos Estados Unidos estão fechadas

Nessa segunda-feira, 9, o choque do preço do petróleo, somado ao pânico causado pelo avanço do coronavírus, fez a bolsa brasileira fechar em queda de 12,17%. Durante a manhã, a B3 teve de acionar o circuit breaker. O mecanismo suspendeu os negócios por pouco mais de meia hora, depois de o Ibovespa ter caído mais de 10%. Já o dólar, fechou o dia cotado a R$ 4,7243, com aumento de 1,95, depois de ter atingido a máxima de R$ 4,7927 no período da manhã.

Após a maior baixa em uma só sessão desde 1991, o petróleo segue o ritmo de recuperação de parte das perdas na sessão asiática. O barril do Brent operava na casa dos US$ 36 – no pior momento do pregão dessa segunda-feira, a cotação encostou em US$ 31.

À 0h15 (de Brasília) desta terça-feira, 10, o Brent para maio saltava 6,81% para US$ 36,70, na Intercontinental Exchange. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para abril avançava 5,88%, para US$ 32,96.

As petrolíferas chinesas PetroChina e CNOOC, que nesta terça-feira ensaiam uma recuperação de uma segunda-feira de pânico nos mercados globais, podem ser afetadas duramente pelo recente derretimento dos preços de petróleo, aponta o Daiwa Capital.

O banco de investimentos japonês rebaixou a classificação da PetroChina de “compra” (buy) para “acima da média de mercado” (outperform), um reflexo dos preços mais baixos de petróleo e da demanda reduzida pela epidemia do novo coronavírus, cortando o preço-alvo da ação da empresa de 4,85 dólares de Hong Kong para 3,10 dólares de Hong Kong.

No caso da CNOOC, o rebaixamento foi de “manter” (hold) para “abaixo da média de mercado” (underperform), e o corte do preço-alvo da ação de 11,80 dólares de Hong Kong para 9,90 dólares de Hong Kong.

Por volta das 2h30 (de Brasília), nesta terça-feirta, a ação da Petrochina em Hong Kong subia 3,68%, para 2,81 dólares de Hong Kong, enquanto a da CNOOC tinha alta de 2,96%, a 9,05 dólares de Hong Kong. Nessa marcação, o índice Hang Seng avançava 1,84%, aos 3.534,72 pontos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado