A queda de 1,14% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em junho foi decorrente de quedas disseminadas. Houve aumentos de preços apenas em oito das 24 atividades pesquisadas, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os maiores recuos ocorreram entre os produtos de refino de petróleo e produtos de álcool (-7,24%), papel e celulose (-4,65%), calçados e artigos de couro (-3,56%) e fumo (-2,91%).
Em termos de influência, os segmentos que mais contribuíram para a queda do IPP em junho foram refino de petróleo e produtos de álcool (com impacto de -0,78 ponto porcentual), alimentos (com queda de 0,88% e impacto de -0,19 ponto porcentual) e papel e celulose (-0,16 ponto porcentual).
Bens de capital caem 0,56%
Os bens de capital ficaram 0,56% mais baratos na porta de fábrica em junho, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após os preços terem aumentado 0,77% em maio.
Os bens intermediários registraram redução de 1,15% nos preços em junho, ante um avanço de 1,80% em maio.
Já os preços dos bens de consumo caíram 1,24% em junho, depois de uma alta de 0,93% em maio. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,04% em junho, ante aumento de 0,15% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis recuaram 1,51% em junho, após a alta de 1,10% registrada em maio.
A queda de 1,14% do IPP em junho teve contribuição de -0,04 ponto porcentual de bens de capital; -0,63 ponto porcentual de bens intermediários; e -0,47 ponto porcentual de bens de consumo.
Estadão Conteúdo