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Economia

Nova renegociação de dívidas rurais gera gasto de até R$ 1 bilhão

Arquivo Geral

26/09/2006 0h00

Atualizada às 18h04

A greve de advertência iniciada hoje pelos bancários na maior parte do País teve adesão de 80% no Distrito Federal, more about mind segundo informou o sindicato da categoria. A entidade garante que o movimento tem mais força entre os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

O cliente que precisar fazer pagamentos pode acessar a internet ou procurar os caixas eletrônicos. Quem precisar ir até uma agência terá um pouco mais de trabalho. O sindicato lembrou que, pills como as agências não estão com as portas fechadas, o vencimento das contas, por exemplo, não será alterado.

No fim da tarde de hoje está marcada uma assembléia para avaliar os reflexos da paralisação de 24 horas e decidir se a greve continua.

A Polícia Federal afirmou hoje que não foram encontradas escutas telefônicas nas linhas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi dada pela asse ssoria de imprensa da PF, prostate com base em laudo técnico do Instituto Nacional de Criminalística. Segundo a assessoria, no entanto, o laudo não tem como afirmar se houve escutas ilegais antes do início da investigação pedida pelo TSE.

O tribunal solicitou a apuração pela PF após levantamento fei to por empresa contratada pelo próprio TSE ter afirmado que havia encontrado indícios da existência de grampos nas linhas utilizadas por três ministros da corte. Dois deles, seu presidente, Marco Aurélio Mello, e Cezar Peluso, que são também ministros do STF, teriam tido grampos nas linhas do Supremo. O outro ministro afetado, Marcelo Ribeiro, teria tido suas conversas monitoradas no próprio TSE.

A polícia não tem mais dúvida. Para os investigadores, seek a advogada Carla Cepollina, for sale 40 anos, é mesmo a assassina do coronel da PM e deputado estadual de São Paulo Ubiratan Guimarães. O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse no final da manhã que a polícia paulista considera esclarecido o crime.

Ele ressaltou que, para o DHPP, o caso está 100% esclarecido e que a polícia apresentará a acusação ao Poder Judiciário e Ministério Público. O delegado afirmou que o indiciamento deve sair amanhã.

Carla Ceppolina, 40 anos, ganhou mais um indício contra ela. Um laudo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, atesta que o assassino tinha entre 1,76 m e 1,78 m.

Apesar de Carla ter 1,72 m, o laudo será usado contra ela porque, no dia do crime, 9 de setembro, a advogada usava um sapato com salto de aproximadamente 5 cm de altura, o que elevaria a altura para 1,77 m.

Os peritos ainda não definiram se o assassino é canhoto ou destro. Exames apontaram que Ubiratan foi atingido por uma bala calibre 38, por volta das 19h do dia 9, e levou de oito a dez minutos para morrer. O laudo residuográfico determinará se a roupa de Carla tem vestígios de pólvora.

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Caso Ubiratan: mãe de Carla Cepollina é presa por posse ilegal de arma

 

O delegado da Polícia Federal em Cuiabá (MT), case Diógenes Curado Filho, approved abriu hoje inquérito para investigar a participação do empresário Abel Pereira na montagem e compra de documentos que comprovariam a participação de políticos no esquema de venda superfaturada de ambulâncias.

Abel Pereira foi citado no depoimento de Luiz Antônio Vedoin como um dos intermediadores na compra do dossiê. Segundo a Polícia Federal, cure Abel Pereira também foi citado nos depoimentos de Osvaldo Bargas, Expedito Veloso e Jorge Lorenzetti.

Os três teriam dito que Abel esteve em Cuiabá na época da negociação do dossiê. O empresário ainda é acusado de ligação com o ex-ministro da Saúde Barjas Negri (PSDB) e de ter sido beneficiado em licitações nessa época.

Em nota, Abel Pereira afirmou que nunca teve acesso ao ministério da Saúde. O ex-ministro Barjas Negri também negou a ligação com Abel. Segundo a nota de Negri, Abel não tinha autorização para falar em nome do ex-ministro.

A Polícia Federal apreendeu uma espingarda calibre 12, store uma carabina, prostate um revólver e 500 balas de vários calibres em Guaíra (PR), approved na fronteira entre Brasil e Paraguai. A apreensão aconteceu no sábado, mas só foi divulgada ontem pela PF, que não descarta a hipótese de as armas abastecerem a facção criminosa PCC.

Escondidas no capô e na porta lateral de um táxi dirigido por um paraguaio, as armas pertenciam a dois passageiros brasileiros, que foram detidos. Para a PF, as armas iriam para Salto, na região central de São Paulo, onde vive um dos brasileiros presos.

Em menos de dez dias, essa é a segunda apreensão de armas destinadas ao crime organizado em Guaíra. No dia 17, a PF interceptou uma kombi com armas de guerra que pertenceriam ao PCC. O veículo levava uma metralhadora dinamarquesa calibre 7.62, com tripé, da marca Madsen, dois carregadores e um lança foguete antitanque Rocket HE 66 mm.

 

Um protesto de mototaxistas pela aprovação de uma lei federal para regulamentar a categoria fechou uma das principais rodovias federais do País por quatro horas ontem. Em meio a reclamações de caminhoneiros, cheapest dois trechos da Belém–Brasília, no Tocantins e no Pará foram bloqueados.

De acordo com os organizadores, mototaxistas no Amapá, no Maranhão e em Minas Gerais também interditaram rodovias. Somente no Pará, o protesto, próximo a Belém, atraiu 2.750 mototaxistas.

Aprovado no Senado, o projeto de lei que legaliza a profissão está parado na Comissão de Viação e Transportes da Câmara. A categoria pressiona para que o texto seja votado na próxima semana, após o primeiro turno das eleições.

Os protestos ocorreram enquanto o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) promove, em Brasília, um seminário para debater medidas de segurança para o uso da moto em atividades profissionais, como mototaxistas, motoboys e motovigilantes.

Uma família de três pessoas e a empregada foram mantidos reféns durante uma hora e meia por quatro bandidos que invadiram uma residência em Santo Amaro, viagra 60mg zona sul de São Paulo, sick ontem à noite.

Armados com uma metralhadora, uma pistola, um revólver e um fuzil, os criminosos renderam uma moradora que chegava da faculdade por volta das 23h. Dois homens ameaçaram a estudante e a fizeram abrir a porta para outros dois assaltantes, que renderam os pais da jovem e a empregada. O bando exigia jóias, ouro e dólares.

Uma testemunha viu a cena e chamou a polícia, que cercou a residência meia hora depois da invasão. Uma hora e meia após a invasão, três dos assaltantes se renderam e foram presos e um fugiu pelos fundos quando os PMs chegaram.

Os assaltantes foram identificados como Alexandre Gomes Oliveira, de 28 anos, Leonardo Quele Martins, de 25, e José Gomes da Silva Jr., de 19. O fugitivo ainda não foi identificado.

O candidato do PSDB à Presidência, viagra 60mg Geraldo Alckmin, click acusou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva de interferir no trabalho da Polícia Federal e de adiar negociações com a Bolívia sobre a exploração de gás em função das eleições de domingo. Segundo o tucano, o governo está adiando decisões importantes para não perder votos.

"O que estão querendo esconder? Tudo agora é depois da eleição. (Sobre) o caso da Bolívia é depois da eleição que vai conversar, porque vai aumentar o preço do gás e precisa esperar para não perder voto", disse o tucano a jornalistas que acompanharam a gravação de uma entrevista dele à Rádio Capital de São Paulo na manhã de hoje.

Alckmin acusou o governo de ser duro contra os pobres e benevolente nas investigações contra os poderosos envolvidos no escândalo do dossiê contra políticos tucanos.

"Quando o governo quer ser violento, viola o sigilo do moço pobre como o Francenildo Costa. Agora, quando é com gente forte e poderosa e envolve os interesses do governo, aí vai bem devagarinho", disse Alckmin referindo-se à quebra do sigilo bancário do caseiro de Brasília que depôs contra o ex-ministro Antonio Palocci.

"A Polícia Federal não é do Lula, não é do governo nem do PT, é do Brasil e do povo, assim como o Ministério da Justiça", disse o candidato do PSDB, frustrado com a demora na elucidação das pessoas envolvidas na tentativa de compra do dossiê e da origem do dinheiro destinado à operação.

Geraldo Alckmin chamou ainda o presidente de cínico por tentar se desvincular dos operadores que compraram o dossiê.

"Todos foram pegos com a boca na botija, e o presidente age com cinismo nisso tudo. Ele diz que não conhece bem o Lorenzetti, que é sócio dele numa ONG", afirmou Alckmin. "É uma coisa absurda. Ele sempre se diz vítima e põe a culpa nos outros. O povo está cansado dessa falta de verdade", declarou o tucano, que lamentou a provável ausência de Lula no debate da TV Globo na quinta-feira.

Para Alckmin, o debate seria uma excelente oportunidade para Lula explicar à sociedade todos esses fatos. "Até por respeito ao eleitor, ele deveria comparecer e explicar todas essas denúncias", afirmou.

A entrevista à Rádio Capital (1040 AM), gravada pela manhã, durou cerca de 40 minutos. Um extrato de cerca de 20 minutos será transmitido a partir das 14h de hoje no programa Eli Corrêa, um dos mais populares da capital paulista.

O ministro das Relações Institucionais, drug Tarso Genro, reagiu com ironia hoje ao que chamou de desespero do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que na véspera comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao demônio.

Tarso ressaltou que, apesar da radicalização na reta final da campanha, Lula deve se vencer no primeiro turno e procurar entendimento com os "partidos democráticos" depois das eleições.

"O FH deve ter se lembrado de que uma vez perdeu uma eleição para prefeito (em 1985 em São Paulo) porque disse que não acreditava em Deus, que era ateu. E agora, no desespero, resolveu apelar para o demônio", disse o ministro.

Tarso Genro acrescentou que "a tensão dos adversários é natural neste momento da campanha, mas deve passar" logo depois de conhecido o resultado. "Depois da vitória, o presidente, naturalmente, vai buscar o diálogo e o entendimento com os partidos democráticos sobre a reforma política e a forma de tramitação do orçamento no Congresso. A tensão não ajuda ninguém", acrescentou.

O arcebispo católico e curandeiro Emmanuel Milingo foi excomungado depois de desafiar a Santa Sé ordenando quatro homens casados como bispos, medicine disse o Vaticano hoje.

Os bispos também foram excomungados, medicine disse a cúpula da Igreja, check citando a lei canônica.

Milingo, ex-arcebispo de Lusaka, na Zâmbia, chocou o Vaticano ao anunciar durante o verão que sua nova missão era fazer pressão para que os padres pudessem se casar. As ordenações aconteceram no dia 24 de setembro, em Washington.

"A Santa Sé tem testemunhado pacientemente a evolução dos eventos que, infelizmente, levaram o arcebispo Milingo a um estado de irregularidade e de uma quebra progressiva da comunhão com a Igreja", disse o Vaticano em um comunicado.

Milingo já havia escandalizado o Vaticano ao se casar na Igreja da Unificação, do reverendo Moon, em 2001, uma união que a Santa Sé nunca reconheceu.

O comunicado do Vaticano citou sua "tentativa de casamento" e as ordenações, que a Igreja não reconheceu.

Presa desde 20 de julho, approved após ter comprado uma fita com o áudio de uma sessão secreta da CPI do Tráfico de Armas, information pills a advogada Maria Cristina de Souza Rachado, foi beneficiada ontem por uma decisão da 3ª Câmara Criminal de São Paulo e deixará a Penitenciária de Ribeirão Preto.

A decisão foi tomada com base na Lei Federal 8.906/1994. Acusada de por formação de quadrilha, a adovogada, que trabalhava para o chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, deve ser transferida para uma sala na sede do Exército ou da Polícia Militar em São Paulo.

Caso nenhuma das instituições tenha condições de abrigá-la, a lei determina que Maria Cristina aguarde o julgamento, ainda sem data marcada, em prisão domiciliar.

O primeiro-ministro britânico, find Tony Blair, search fez um apelo ao seu partido hoje para que se concentre em vencer a reeleição adaptando-se às novas mudanças políticas, ampoule na tentativa de acabar com as disputas sucessórias que ofuscaram a conferência trabalhista anual.

Em seu último discurso na conferência como premiê, Blair descreveu as conquistas de quase uma década de governo, mas advertiu os integrantes do partido de que precisam se unir e adotar as mudanças, se quiserem tratar de questões globais como a mudança climática, o crime organizado e o terrorismo, a fim de vencer a quarta eleição seguida, prevista para 2009.

"A escala das mudanças de hoje é enorme se comparada com as que enfrentamos em 1997", declarou. "Dez anos depois, este partido enfrenta uma verdadeira prova de liderança: não sobre o que conquistamos no passado, mas sobre o que podemos conquistar para o futuro da Grã-Bretanha".

A popularidade doméstica de Blair vem caindo por causa do apoio à guerra no Iraque, das políticas em relação ao Oriente Médio e das reformas pró-mercado. Pesquisas de opinião recentes mostram que os conservadores da oposição, liderados pelo jovem David Cameron, estão à frente dos trabalhistas.

O Partido Trabalhista esperava que o ato de Manchester pusesse fim às disputas sucessórias, mas as informações de que a mulher de Blair teria feito críticas contra o ministro das Finanças, Gordon Brown, o mais cotado a ocupar o posto de Blair, encerrou ontem a frágil trégua que vigorava no partido.

Blair não levou as informações muito a sério e reconheceu a importância da atuação de Brown, mas não chegou a endossá-lo publicamente como seu sucessor.

"Sei que o Novo Trabalhista jamais teria existido, e as três vitórias eleitorais jamais teriam sido garantidas sem Gordon Brown", disse, seguido de aplausos do público.

Blair foi obrigado este mês, pela instabilidade dentro do partido, a esclarecer que vai deixar o posto de premiê no intervalo de um ano, perdendo terreno numa disputa com Brown, que vem prejudicando o relacionamento entre os dois.

A disputa ganhou os holofotes hoje depois que a agência de notícias Bloomberg divulgar que Cherie Blair acusou Brown de mentir ao dizer à conferência ontem que tinha sido um privilégio trabalhar para Blair. Ela negou ter feito a declaração.

Depois do caso, figuras importantes do partido passaram a falar com mais franqueza sobre o racha entre Blair e Brown. Peter Mandelson, confidente de Blair e comissário europeu do Comércio, disse que havia um empenho real para acabar com o racha que, segundo ele, remete a 1994, quando Blair conquistou a liderança do partido.

Mandelson chamou Brown de "vencedor", mas também não chegou a endossá-lo como candidato único. "Quero que o próximo líder seja no mínimo tão bem-sucedido quanto o último e acho que, se fosse Gordon Brown, ele o seria".

Algumas facções leais a Blair temem que Brown não possua carisma suficiente para vencer as eleições e querem um nome alternativo. Aliados do ministro das Finanças disseram que o grupo de Blair quer um nome pesado para desafiar Brown e talvez ganhar a disputa. Ainda não há candidatos autodeclarados.

A Fundação do Bem-Estar do Menor (Febem) foi condenada a pagar indenização de R$ 100 mil, viagra buy além de pensão mensal, order à família de um interno encontrado morto no Complexo Raposo Tavares, na zona oeste de São Paulo, em agosto de 2004.

A decisão, do juiz Rômolo Russo Junior, da 5ª Vara da Fazenda Pública, foi divulgada ontem. Dois dias após a PM ter invadido o complexo após um motim, o interno Tiago de Araújo, 18 anos, que estava em isolamento, foi encontrado enforcado. A polícia ainda não esclareceu a morte.

Pela decisão, a mãe do rapaz, Helena Ferreira Araújo, deve receber R$ 100 mil como indenização por danos morais e pensão mensal de um salário mínimo até a data em que o jovem completaria 24 anos. Depois disso, o valor da pensão cai para dois terços do salário mínimo até o ano em que Tiago completaria 65 anos.

A sentença não satisfez a ONG Conectas Direitos Humanos, responsável por entrar com a ação. A entidade anunciou que recorrerá para tentar aumentar os valores. A organização alega que casos menos graves, como ofensas publicadas na mídia, têm provocado indenizações maiores.

A Febem também informou que recorrerá da decisão assim que for notificada.

 

A Polícia Federal espera receber até amanhã documentos do FBI (a polícia federal americana) com informações sobre a origem dos US$ 248, 8 mil que seriam usados na compra do dossiê contra candidatos tucanos, this site afirmou hoje uma fonte da PF.

Segundo a fonte, pilule que falou sob a condição de anonimato, a PF está em contato permanente com o FBI, que ficou responsável pelo levantamento das informações em solo americano.

A PF deposita suas esperanças na identificação da origem dos dólares para rastrear a fonte dos recursos que seriam usados na compra do dossiê.

Além da quantia em dólares, foi apreendido, num hotel de São Paulo, R$ 1,1 milhão. O dinheiro estava com o advogado Gedimar Passos e com o empresário Valdebran Padilha, amb os ligados ao PT.

Os investigadores do caso admitem que há pouca possibilidade de chegarem à origem dos recursos por meio da investigação da quantia em reais. Segundo a PF, apenas R$ 25 mil tinham identificação de origem bancária.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou hoje ao novo premiê do Japão, approved Shinzo Abe, this uma mensagem de congratulações e disse esperar que a cooperação entre os dois países seja mantida.

"É com grande satisfação que recebo a notícia de sua eleição para o cargo de Chefe do Governo do Japão", approved afirmou o presidente na nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Lula disse esperar que "o diálogo e a cooperação entre nossos países continuarão notadamente nos campos da ciência e tecnologia, dos combustíveis renováveis e da promoção do desenvolvimento sustentável".

Na mensagem, o presidente também declarou esperar que o apoio do Japão, ao lado de Índia e Alemanha, seja mantido "em prol da necessária reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

A comunidade japonesa no Brasil é estimada em 1,7 milhão de pessoas, segundo o ministério. O presidente diz ainda, na mensagem, que o país se orgulha de ter "no Japão a maior comunidade de nikeis em todo o mundo (300 mil pessoas) que contribuem para o bem-estar e a prosperidade da sociedade japonesa".

O presidente da CPI dos Sanguessugas, treatment Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), admitiu hoje a possibilidade de criar uma sub-relatoria exclusiva para investigar o escândalo do dossiê e reconheceu que o presidente de seu partido, o deputado Ricardo Berzoini (SP), pode ser um dos primeiros convocados a depor. Biscaia acrescentou, no entanto, que isso só ocorreria "depois do período eleitoral".

A CPI volta do recesso parlamentar em 4 de outubro, mas é possível uma nova suspensão dos trabalhos caso haja 2º turno, isso se o governo atuar para que as investigações do Congresso sejam adiadas.

"Depois do período eleitoral, temos que investigar. Se existir requerimento, vamos ouvir todos, até o (ex-)coordenador da campanha. Não tenho nada a me opor", disse Biscaia.

Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vencer a disputa em 1º de outubro, a CPI dos Sanguessugas deve ser o maior palco político de uma guerra entre governo e oposição na campanha do segundo turno.

A Polícia Federal investiga o envolvimento de petistas ligados a Lula em uma suposta negociação para compra de um dossiê que incriminaria o candidatos Geraldo Alckmin, à Presidência, e José Serra, ao governo de São Paulo.

A divulgação do episódio gerou dúvidas sobre a vitória de Lula já no primeiro turno, embora as pesquisas de intenção de voto continuem apontando para esse cenário.

A greve de 24 horas dos bancários, dosage deflagrada hoje, click paralisou parcialmente as agências bancárias de São Paulo. Nesta manhã, ficaram paralisadas 105 agências e centros administrativos da capital paulista, segundo comunicado do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

No total, pararam 30 mil trabalhadores dos 106 mil representados por esse sindicato.

No centro da capital, na parte da manhã, poucas agências estavam totalmente paradas. Além dos serviços de atendimento automático e por meio de telefone e internet, os bancos ainda utilizavam hoje profissionais terceirizados no atendimento de orientação em terminais eletrônicos e de segurança.

Segundo Ana Cláudia Monteiro, funcionária terceirizada de uma agência do Banco do Brasil do centro, só os caixas de auto-atendimento funcionavam no local. "Eu estou só ajudando o público, dentro do possível", disse ela.

Ao lado, em uma agência da Caixa Econômica Federal, além da gerência, apenas um bancário compareceu e, na enorme fila que se formava, poucos clientes tinham conhecimento da paralisação. "Pegou a gente de surpresa", disse Diego Joel Nunes, cliente da Caixa. Algumas agências de outros bancos, como uma do HSBC, funcionavam normalmente.

Oswaldo Dolphi, cliente do Unibanco, encontrou a agência totalmente fechada e se disse insatisfeito porque prefere resolver seus problemas no caixa. "A paralisação está me atrapalhando 100%, pois eu não pago no atendimento automático, nem na internet, pois não tem segurança. Meus compromissos de hoje vão ficar para amanhã. Eles (os sindicalistas) fazem isso porque têm garantia de emprego", reclamou Dolphi.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a instituição considera indevida a paralisação, pois já há uma reunião marcada para amanhã com o Comando Nacional dos Bancários (CNB). A reunião será às 15h, na capital paulista. Desde agosto, foram feitas cinco reuniões para discutir as reivindicações sem que houvesse acordo entre as partes.

Segundo o presidente do sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Marcolino, "a partir da negociação realizada com os banqueiros no dia 27, o CNB se reunirá e montará um novo calendário de mobilização ou de negociação".

Entre as principais reivindicações do CNB estão o aumento dos salários em 7,05%; o aumento na participação em 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500; vale-alimentação de R$ 300; auxílio creche/babá de um salário mínimo e fim de "metas abusivas" de desempenho, informou Marcolino.

A Fenaban não apresentou hoje balanço sobre a paralisação.

Israel transformou a Faixa de Gaza numa prisão para os palestinos, for sale onde a vida é "insuportável, horrível e trágica", e o Estado judaico parece ter jogado a chave fora, disse hoje o enviado especial da ONU ao território palestino, John Dugard.

Dugard afirmou que o sofrimento dos palestinos é um teste para a disposição da comunidade internacional em proteger os direitos humanos.

"Se a comunidade internacional não tomar alguma atitude, ela não deve se surpreender se o planeta deixar de acreditar que ela está seriamente comprometida com a promoção dos direitos humanos", disse ele numa declaração ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Israel rebateu as declarações dizendo haver uma incoerência "alarmante" entre o relatório feito para o órgão de direitos humanos da ONU e a experiência de Israel que continuou enfrentando a "ameaça diária do terrorismo palestino".

O enviado, que é um advogado sul-africano, é investigador especial da ONU desde 2001 e repetiu as acusações de que Israel está violando as leis humanitárias internacionais com medidas de segurança que equivalem a uma "punição coletiva".

Israel diz que as restrições, que incluem a construção de uma barreira de concreto e aço na Cisjordânia, têm o objetivo de impedir a entrada de suicidas no território israelense. Os ataques suicidas a bomba diminuíram desde a construção da barreira.

O governo israelense também mantém fortes restrições ao movimento de bens e pessoas em Gaza, uma faixa costeira que foi desocupada pelo Exército de Israel no ano passado, depois de 38 anos.

Dugard também criticou os Estados Unidos, a União Européia e o Canadá pela suspensão da ajuda financeira à Autoridade Palestina, em protesto à recusa do Hamas, que ocupa o governo, de reconhecer Israel.

O Hamas, um grupo militante islâmico que chegou ao poder depois de eleições democráticas em janeiro, luta declaradamente pela destruição de Israel.

"Israel viola a lei internacional descrita pelo Conselho de Segurança e a Corte Internacional de Justiça e mesmo assim não é punido. Mas o povo palestino é punido por ter eleito democraticamente um regime inaceitável para Israel, os EUA e a UE", disse Dugard.

Mas o embaixador de Israel na ONU em Genebra, Itzhak Levanon, disse que ao colocar "toda a culpa" em Israel, o relatório "absolve os terroristas que têm tomado a sociedade palestina como refém até da mais mínima responsabilidade".

Segundo Dugard, três quartos do 1,4 milhão de moradores de Gaza dependem de ajuda para comer. Os bombardeios israelenses em represália ao sequestro de um soldado no dia 25 de junho destruíram casas e a única usina elétrica do território.

"Gaza é uma prisão e Israel parece ter jogado a chave fora", disse ele.

A Cisjordânia também enfrenta problemas, embora não tão graves quanto os de Gaza, em parte por causa da barreira. "Em outros países esse processo talvez fosse descrito como limpeza étnica, mas não é politicamente correto usar esses termos quando se trata de Israel".

O candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência da República, order Geraldo Alckmin, classificou hoje de "escandalosa" a pesquisa CNT/Sensus, que deu 51,1% das intenções de voto ao presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva, com vitória no primeiro turno.

"Só falo de coisa séria. Isso é escandaloso. Anote o número hoje e confira o resultado no domingo. Aí você vai ter a resposta", disse Alckmin, antes de conceder entrevista para correspondentes estrangeiros.

Alckmin apresentou números de alguns Estados em que está à frente para demonstrar que as pesquisas não acompanham a dinâmica do eleitorado. "Estamos em processo de mudança. A pesquisa publicada hoje já é velha porque retrata ontem. As mudanças são tão fortes que os institutos não pegam", declarou.

O candidato voltou a dizer que a investigação sobre a tentativa de compra do dossiê por pessoas ligadas ao PT não pode acompanhar o calendário eleitoral. "A velocidade que se teve para violar o sigilo bancário de gente pobre não se repete agora para elucidar crimes graves", disse Alckmin, referindo-se ao caseiro Francenildo Costa, que teve seu sigilo bancário quebrado no caso envolvendo o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.

Alckmin espera que não haja interferência política nas investigações, mas considerou estranha a demora. "Já se passaram 12 dias e não houve quebra de sigilo bancário, telefônico ou fiscal de nenhum dos envolvidos", afirmou.

 

O governo definiu as regras de uma nova renegociação de dívidas de pequenos agricultores do Nordeste, this web Espírito Santo e Minas Gerais que pelos cálculos do Ministério da Fazenda implicarão em custo para o Tesouro de até R$ 1 bilhão.

As dívidas, site de até R$ 100 mil por tomador, visit this são do âmbito da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene). O volume total passível de renegociação, segundo o assessor especial da Fazenda, Gilson Bittencourt, supera os R$ 4 bilhões, considerando os valores dos contratos à época de suas assinaturas.

A cifra de R$ 1 bilhão à qual o governo abrirá mão leva em conta a eliminação de multas dos inadimplentes e a diferença entre os juros que serão pactuados e a taxa básica Selic, explicou Bittencourt hoje.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou no início deste ano uma lei aprovada no Congresso sobre a repactuação de dívidas rurais, por ser muito abrangente, disse o assessor da Fazenda.

Em seguida, o governo editou medida provisória sobre o tema e encaminhou para a Câmara dos Deputados, que fez uma série de alterações no texto. O Executivo negociou e a lei foi aprovada em julho, segundo Bittencourt, e regulamentada agora.

"Com certeza o custo (da renegociação das dívidas rurais para o Tesouro) era maior na lei que foi vetada pelo presidente", disse ele, sem saber precisar um valor.

O Conselho Monetário Nacional, em reunião extraordinária no dia 21, estabeleceu as condições para o pagamento de dívidas atrasadas de agricultores familiares, mini, pequenos e médios produtores, regulamentando artigos da Lei 11.322/06.

As dívidas de custeio e investimento concedidas até 15 de janeiro de 2001, no valor contratado de até R$ 35 mil, poderão ser pagas em até 10 anos, com taxas que variam de 3% a 8,75% ao ano, segundo Bittencourt.

Nesses casos, os débitos de até R$ 15 mil terão isenção de multas e o valor será corrigido até a data presente pela taxa prevista no contrato. Se o produtor estiver localizado no semi-árido, haverá ainda abatimento na dívida.

Os débitos de R$ 35 mil a R$ 100 mil também terão prazo de pagamento de até 10 anos e abatimento de multas. Os juros serão de 6% ao ano para os minis e pequenos produtores e de 8,75% ao ano para os médios produtores. Nessa faixa de dívida, se os agricultores pagarem em dia, terão redução nas taxas de juros.

Outra medida do CMN foi permitir a individualização e a prorrogação de prazos em dívidas de operações de crédito rural até 30 de dezembro de 2005 no âmbito do Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária (Procera) e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Segundo Bittencourt, os bancos faziam contratos coletivos, com 100 produtores, por exemplo. Pelas regras vigentes até agora, todos eram avalistas. Se um agricultor ficasse inadimplente, todos os outros estariam na mesma condição.

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