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Economia

Ministro de Minas e Energia viajará a Bolívia para negociar nacionalização

Arquivo Geral

04/10/2006 0h00

A expectativa pelo apoio do PDT de Cristovam Buarque à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) é cada vez maior entre os tucanos. Nesta terça-feira, page ask o presidente do PDT, visit this site see Carlos Lupi, try conversou com Alckmin e o senador Jefferson Peres (PDT-AM), candidato a vice na chapa de Cristovam, defendeu o apoio ao tucano.

A legenda deve indicar na próxima quinta-feira, em reunião no Rio de Janeiro, para que lado irá pender. Se o apoio aos tucanos foi selado na conversa entre Lupi e Alckmin nesta tarde, a decisão ainda está sob sigilo.

"Acho que está sacramentado", afirmou um coordenador da campanha de Alckmin, sob condição de anonimato.

"Vamos ter uma eleição aritmeticamente muito apertada, e o PDT pode fazer a diferença", avaliou o senador Jefferson Peres (PDT-AM).

"Supondo-se que boa parte dos votos de Cristovam vá para Geraldo Alckmin, com possibilidade de conquistar votos brancos e nulos, será uma eleição decidida no olho eletrônico, como quando os cavalos empatam a olho nu e é preciso recorrer ao tira-teima da TV na linha de chegada", comparou Peres.

As duas campanhas nacionais à Presidência da República querem usar Cristovam Buarque (PDT) como o "nariz do cavalo" que decidirá a eleição.

São 2,5 milhões de votos nacionais cobiçados pelo PT e pelo PSDB, a maior parte deles distribuída entre São Paulo (385.119), Rio de Janeiro (372.370) e Minas Gerais (272.152), e dois palanques eleitorais, Maranhão e Paraná, onde o PDT disputa o governo local.

Cristovam, o "candidato de uma nota só", como ficou conhecido, carrega o símbolo forte da educação.

Por esses motivos, tanto governo quanto oposição se engalfinham por essa reserva eleitoral e acham, diante do resultado apertado de 7 pontos percentuais entre Alckmin e Lula, que este apoio pode decidir a eleição.

PSDB e PFL consideram ter vantagem nesse jogo, sobretudo porque acham que Cristovam foi maltratado por Lula. Escolhido ministro da Educação no governo atual, ele foi demitido pelo presidente por telefone.

Divisão do PDT

Qualquer que seja a decisão, o partido sairá dividido.

"Tem resistência (a Alckmin), mas é pior para o PDT não apoiar nenhum. Tem que recomendar", defendeu Peres. "Pela nossa história, tenderíamos para uma aliança com Lula, mas foram tão graves os desvios deste governo que isso criou um fosso muito grande", acrescentou.

"O que deve prevalecer", pergunta ele, "os laços históricos ou a proximidade com a ética e o republicanismo?".

Lideranças políticas avaliam que a declaração de voto tem valor importante, mas nunca é integralmente seguida, nem pelos integrantes do partido nem pelos eleitores.

"O problema do PDT é ser simultaneamente contra a política neoliberal e contra a corrupção no governo Lula. Acho que eles devem ir divididos. Nunca vai o partido inteiro, nem os eleitores", afirmou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), reeleito com número expressivo de votos e, por isso, também assediado por governo e oposição.

O PDT disputa hoje dois Estados importantes do país. No Maranhão, com 3,9 milhões de eleitores, Jackson Lago foi para o segundo turno com cerca de 34 por cento dos votos, contra a senadora do PFL, Roseana Sarney, com 47 por cento. Neste Estado, a costura política para Alckmin é mais complicada, pois a senadora é de um partido de sua coligação, mas pede votos a Lula, que levou 75 por cento dos votos.

No Paraná, com 7,1 milhões de eleitores, Osmar Dias foi para o segundo turno com 38 por cento, ante os 42 por cento dados ao governador Roberto Requião (PMDB), que tenta se reeleger. Dias tem chances de agregar mais alianças locais e é irmão de um tucano, o senador Álvaro Dias. No Estado, Alckmin venceu com mais de 53 por cento dos votos, contra cerca de 38 por cento para Lula.

"Não sei se nosso apoio muda alguma coisa. Além do mais, a decisão que a gente tomar não tem que ser seguida por todos nós do partido nem acompanhada por nossos eleitores", argumentou Cristovam.

O PDT irá submeter aos dois lados uma lista de propostas mínimas como condição para bater o martelo na aliança.

Cristovam não conquistou somente os votos de pedetistas. Ele concentrou parcela importante de votos de protesto. Como a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) não declarou votos nem a Alckmin nem a Lula, o peso do pedetista ganhou dimensão maior.

O secretário-geral da ONU, hospital Kofi Annan, disse na terça-feira que a Coréia do Norte sofrerá uma condenação mundial e enfraquecerá sua própria segurança se cumprir sua ameaça de realizar um teste de armas nucleares.

Annan pediu à Coréia do Norte que observe a atual moratória dos testes nucleares e retorne às negociações sobre seu programa atômico, segundo nota do porta-voz Stephane Dujarric.

"O secretário-geral compartilha a preocupação global com a intenção declarada da República Democrática Popular da Coréia [do Norte] de conduzir um teste nuclear no futuro", afirmou.

"Tal ação, se realizada, agravaria ainda mais as tensões na região. Traria uma condenação universal por parte da comunidade internacional e não ajudaria [Pyongyang] a atingir os objetivos declarados em sua nota, especialmente a respeito de fortalecer sua segurança."

China, Japão, Rússia, EUA e as duas Coréias mantiveram até o ano passado uma negociação para tentar conter o programa norte-coreano em troca de incentivos políticos e econômicos. Mas Pyongyang abandonou o processo devido às restrições norte-americanas contra atividades financeiras supostamente ilegais do regime comunista.

Ameaças feitas pelos Estados Unidos de aplicar sanções econômicas contra a Coréia do Norte foram uma proclamação de guerra e forçaram o governo comunista a planejar um teste com armas nucleares, web  afirmou um importante diplomata norte-coreano na Austrália ontem.

"Acho que a situação na Península da Coréia é muito tensa no momento e pode gerar uma guerra a qualquer momento", information pills  afirmou o porta-voz da embaixada norte-coreana, more about Pak Myong Guk em Canberra.

Guk afirmou que as ameaças norte-americanas de sanções econômicas e financeiras significaram uma declara ção de guerra. "Esse tipo de ameaças de guerra nuclear, tensões e pressão dos Estados Unidos nos levaram a decidir promover um teste nuclear", afirmou.

A Coréia do Norte afirmou que realizará seu primeiro teste nuclear, levando Estados Unidos, França e Japão a fazerem um apelo para que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) responda ao que Washington classificou de "ameaça inaceitável" à paz mundial.

A Coréia do Sul elevou seu alerta de segurança após o anúncio do vizinho norte-coreano e a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, afirmou que o teste seria "um ato muito provocativo" do Estado comunista.

Três homens mascarados mataram a tiros um líder do Hamas quando ele saía de uma mesquita da Cisjordânia hoje, medications afirmaram testemunhas. No dia anterior, order membros de uma facção palestina rival ameaçaram matar líderes do Hamas.

A violência se intensifica antes da visita da secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, e em meio à disputa de poder entre o movimento militante Hamas, que está no governo, e a facção Fatah, do presidente Mahmoud Abbas. Rice vai se reunir com Abbas na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, hoje, antes de se encontrar com líderes israelenses.

Rice pediu o fim da luta interna palestina, que já deixou pelo menos 12 mortos esta semana. Testemunhas contaram que homens armados saíram de um carro e atiraram em Mohammed Odeh, 37, quando ele deixava uma mesquita depois das orações da manhã. Em seguida, eles partiram em velocidade, afirmaram as testemunhas.

Dirigentes da Fatah na cidade de Qalqilya, perto da aldeia de Hableh, onde ocorreu o incidente, negaram envolvimento e culparam Israel. Dirigentes locais do Hamas afirmaram que não sabem quem foi responsável. Testemunhas afirmaram que o veículo tinha placas israelenses. Não é incomum ver carros com placas de Israel em algumas das grandes cidades palestinas na Cisjordânia ocupada.

O Exército israelense negou envolvimento. Odeh, descrito como um líder local do Hamas, morreu a caminho do hospital, segundo funcionários do serviço médico. A morte acontece um dia depois que as Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, facção armada da Fatah, ameaçaram em comunicado matar dirigentes do Hamas.

Azzam al-Ahmad, líder do bloco da Fatah no Parlamento, afirmou hoje que o comunicado foi forjado. Um porta-voz das Brigadas em Gaza confirmou a autenticidade do documento. A violência desta semana na Faixa de Gaza e na Cisjordânia representa o pior conflito interno desde que a Autoridade Palestina foi criada, em 1994, sob os acordos interinos de paz com Israel.

O Hamas, que defende a destruição de Israel, derrotou a Fatah nas eleições de janeiro. A vitória provocou o corte da ajuda ocidental à Autoridade Palestina, por causa da recusa do Hamas em reconhecer Israel e renunciar à violência.

O norte-americano Roger Kornberg venceu o Prêmio Nobel de Química de 2006 por suas pesquisas de como as células copiam informação genética para ser usada pelo corpo, ambulance afirmou hoje a Real Academia Sueca de Ciências. Kornberg, stomach 59, da Universidade de Stanford, ganhará um prêmio de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,37 milhão).

Presos do Centro de Detenção Provisória 3 de Hortolândia, order a 125 quilômetros de São Paulo, about it iniciaram uma rebelião às 5h após uma tentativa de fuga frustrada. Seis agentes penitenciários foram feitos reféns, this mas, por volta das 8h, dois foram liberados.

Soldados da Polícia Militar cercam o presídio e as tropas de choque estão a postos para entrar na unidade. Não há registros de feridos e, até agora, os detentos não fizeram as reivindicações. Com capacidade para 750 presos, o local abriga atualmente 1.403, quase o dobro.

O ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, more about Carlos Villegas, confirmou ontem que o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, visitará a Bolívia no dia 9 de outubro para retomar as negociações sobre os contratos de exploração e prospecção entre o governo boliviano e a Petrobras.

Como parte da nacionalização do setor de energia, proclamada em maio pelo presidente boliviano Evo Morales, as empresas estrangeiras são obrigadas a negociar, até o final de outubro, novos contratos de operação que dêem maior controle sobre a produção e maior fatia dos lucros ao governo boliviano. A Petrobras é a maior investidora no setor de energia da Bolívia, que fornece gás natural ao Brasil e à Argentina.

Villegas afirmou ainda que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, vai colocar a pedra fundamental de uma unidade de processamento de gás natural em solo boliviano no dia 13 de outubro. O ministro afirmou a jornalistas que a estatal venezuelana de petróleo PDVSA vai investir entre US$ 130 e US$ 150 milhões na unidade, como parte de uma parceria com a estatal boliviana YPFB.

A YPFB terá participação de 51%, enquanto a PDVSA deterá 49% do projeto, que será construído em Rio Grande, a cerca de 800 quilômetros a sudeste de La Paz, segundo Villegas. A YPFB irá pagar sua parte do investimento no longo prazo. O ministro acrescentou que outra unidade de processamento será construída em parceria com a estatal argentina Enarsa e que as duas plantas devem começar a operar em dois anos e meio.

Mais cedo, o presidente da YPFB, Juan Carlos Ortiz, afirmou que a Bolívia precisa de US$ 800 milhões em investimentos para poder cumprir novos acordos, com o que aumenta as exportações de gás natural para a Argentina do nível máximo atual de 7,7 milhões de metros cúbicos por dia, para 27,7 milhões de metros cúbicos por dia em três anos.

 

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