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Economia

Mercados internacionais têm alta, com foco de volta à reabertura econômica

Alemanha é exemplo de local em que medida de distanciamento social tem sido afrouxada

Redação Jornal de Brasília

25/05/2020 8h10

Mesmo em meio a crescentes tensões entre Estados Unidos e China, situação que tem como pivô Hong Kong e que se mantém no radar dos investidores, os mercados internacionais voltam as atenções à reabertura econômica de alguns países ao redor do mundo, operando em alta na manhã desta segunda-feira, 25.

Países como Alemanha, que já retornou com partidas de futebol, realizadas sem público e Itália, com pessoas já frequentando centros comerciais, são exemplos de locais em que o distanciamento social, utilizado para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, tem sido afrouxada.

Na Europa, a liquidez dos índices do continente foi reduzida por conta de feriados nos Reino Unido e nos EUA, que mantiveram seus respectivos mercados fechados.

Bolsas da Ásia

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,73%, a 20.741,65 pontos, impulsionado por ações dos setores de transportes e imobiliário. Há expectativas de que o Japão suspenda o estado de emergência declarado em função da covid-19, o que aliviaria restrições à atividade econômica em Tóquio e em outras regiões importantes do país.

Na China continental, os mercados variaram pouco e encerraram os negócios em direções opostas. O Xangai Composto avançou 0,15%, a 2.817,97 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,09%, a 1.750,82 pontos.


Em Hong Kong, o Hang Seng teve ligeira alta de 0,10%, a 22.952,24 pontos, após despencar mais de 5,5% na sexta-feira, 22, em reação a uma ameaça do governo chinês de impor novas leis de segurança nacional ao território. O gesto da China irritou os EUA, deteriorando ainda mais as relações entre as duas potências econômicas, que já vinham se desentendendo em relação à origem do coronavírus.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,24%, a 1.994,60 pontos, impulsionado em parte por um apelo feito hoje pelo presidente Moon Jae-in para que o Parlamento sul-coreano aprove rapidamente um novo orçamento extraordinário destinado a amenizar os efeitos do coronavírus. Já o Taiex registrou ganho de 0,56% em Taiwan, a 10.871,18 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu o viés positivo da Ásia e fechou no maior nível em três meses. O S&P/ASX 200 se valorizou 2,16% em Sydney, a 5.615,60 pontos, ajudado por papéis de grandes bancos domésticos e de mineradoras.

Bolsas da Europa

Às 4h19, no horário de Brasília, a Bolsa de Frankfurt subia 0,67% e a de Paris avançava 0,58%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 1,71%, 0,59% e 0,55%, respectivamente.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam com viés positivo na madrugada desta segunda-feira, num dia de liquidez reduzida em meio a feriados nos EUA e no Reino Unido. Continuam no radar crescentes tensões entre EUA e China, que ajudaram a derrubar a commodity na sessão anterior, e esforços de vários países de gradualmente reverter medidas de quarentena motivadas pela pandemia de coronavírus. Às 4h40 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho subia 0,81% na Nymex, a US$ 33,52, enquanto o do Brent para agosto avançava 0,22% na ICE, a US$ 35,74.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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