Menu
Economia

Mais de 1 milhão de vibradores foram vendidos durante pandemia

Enquanto outros negócios tiveram queda, o mercado de produtos erótico teve crescimento de 4,12% nas vendas, quando comparado com o mesmo período de 2019

Redação Jornal de Brasília

12/06/2020 8h04

A quarentena tem afetado negativamente as vendas de muitos comerciantes, devido às medidas de distanciamento, que interromperam parte dos serviços. No entanto, o setor erótico tem crescido nesse período. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico (Abeme), desdo o início das medidas de isolamento, mais de 1 milhão de vibradores foram vendidos no Brasil,

A Abeme detalha ainda que, enquanto outros negócios tiveram queda, o mercado de produtos erótico teve crescimento de 4,12% nas vendas, quando comparado com 2019.

O vibradores são os produtos de maior procura, no entanto, outros itens têm chamado a atenção dos consumidores, como, por exemplo, as máscaras de proteção personalizadas com imagens sensuais.

O crescimento da procura pelos vibradores fez com que os proprietários das lojas do setor investissem em novos modelos. Os mais simples custam R$ 40, enquanto os mais luxuosos e modernos custam a partir de R$ 900.

Com as lojas fechadas, a impossibilidade de realizar vendas presenciais faz com que os lojistas apostem nas vendas online. 

“O mercado está otimista porque as pessoas estão ociosas em casa e precisam inovar no relacionamento. Quem tem presença forte na internet e delivery está se saindo bem durante a quarentena e projeta um crescimento anual até maior do que a nossa projeção inicial de 8,45%” diz Paula Aguiar, ex-presidente da Abeme e autora da pesquisa que traçou o perfil do mercado erótico durante a pandemia.

O estudo revelou ainda que a maior parcela dos consumidores é jovem: 51,4% têm entre 25 e 34 anos. As mulheres representam 65% do total, e os homens 21,1%.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado