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Economia

Guedes reclama de interferência judicial no processo de venda da TAG

Guedes considerou que “aparentes interferências” na economia são legítimas, sobretudo no momento em que se debate uma exploração do pré-sal

Aline Rocha

30/05/2019 14h31

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 30, que tentou mostrar aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) os impactos de qualquer interferência judicial sobre a venda de ativos por estatais brasileiras, em especial da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras A corte julga nesta data a liminar que suspendeu a venda da empresa.

“Passei o dia conversando com ministros do STF ontem. Me arrependo de ter só ido na emergência, conversas com STF têm que ser regulares”, disse o ministro.

Guedes considerou que “aparentes interferências” na economia são legítimas, sobretudo no momento em que se debate uma exploração do pré-sal que pode render de R$ 500 bilhões a R$ 1 trilhão nos próximos 30 anos.

Ele reclamou, no entanto, da interferência judicial no processo de venda da TAG que, segundo ele, foi “transparente e competitivo”.

“Se tudo o que a Petrobras tiver que vender precisar ser analisado juridicamente, os investimentos não virão. O Brasil é um País hostil aos investidores”, criticou Guedes.

Apesar disso, o ministro negou ter tentado influenciar os votos dos membros do STF sobre o caso. “Não tento influenciar o julgamento, só esclarecer”, respondeu. “Decisões judiciais tem efeitos que podem ser extraordinários ou devastadores”, acrescentou.

 

Estadão Conteúdo

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