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Economia

‘Este governo não trabalha com aumento da carga tributária’, diz secretário

Mais cedo Waldery disse que a “previsão oficial do PIB pode ter alteração conforme expectativa”

Redação Jornal de Brasília

22/07/2019 16h47

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse nesta segunda-feira, 22, que a reforma tributária a ser enviada pelo ministro Paulo Guedes e pelo secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, não significará aumento da carga tributária. 

“Mas nenhuma medida virá com aumento da carga tributária. Este governo não trabalha com aumento da carga. Pelo contrário, a simplificação tributária trará um alívio para o cidadão”, completou.

Mais cedo Waldery disse que a “previsão oficial do PIB pode ter alteração conforme expectativa” e que a grade de parâmetros macroeconômicos utilizada pela equipe econômica “pode e deverá” ser revisada ao longo dos próximos meses, conforme a evolução das expectativas de mercado, sobretudo para o PIB. 

No dia 12 deste mês, a equipe econômica antecipou a divulgação das projeções para o crescimento econômico neste ano, que foi reduzida de 1,6% esperados em maio para 0,81%.

Waldery disse que a redução de R$ 5,296 bilhões na projeção de receita primário total para este ano é “natural e coerente” com a reestimativa da equipe econômica para o PIB de 2019. A projeção para o crescimento econômico neste ano foi reduzida de 1,6% esperados em maio para 0,81%.

O secretário alegou que a necessidade de contingenciamento de R$ 2,267 bilhões no orçamento deste ano é muito menor que bloqueio de R$ 29,8 bilhões realizado em março. 

Waldery que o governo não fará mudanças agora na multa de 40% do FGTS em casos de demissão. “A multa do FGTS não será trazida nessa primeira medida a ser anunciada esta semana. Trataremos de medidas sobre a remuneração aquém do devido do fundo”, afirmou.

Segundo ele, o funding para os financiamentos dos setores de construção civil, saneamento e infraestrutura não serão afetados “Preservaremos na íntegra a capacidade de financiamento para esses setores”, completou.

Dados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados nesta tarde de segunda mostram que a produção industrial em junho caiu na comparação com maio, registrando o índice de evolução em 43,4 pontos, e que a Utilização da Capacidade instalada (UCI) recuou um ponto porcentual no mês, para 66%, valor idêntico ao observado em 2018.

Estadão Conteúdo. 

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