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Economia

Dólar fecha a R$ 4,85, menor valor em quase três meses; Bolsa encerra com alta de 3%

Com o resultado, o real vem se valorizando frente à moeda americana, que já acumula recuo de 7% apenas no mês de junho

Redação Jornal de Brasília

08/06/2020 17h27

O dólar fechou no menor valor em três meses nesta segunda-feira, 8, influenciado pelo otimismo do mercado exterior frente a reabertura de algumas das principais economias do mundo. Na sessão de hoje, a moeda terminou com queda de 2,75%, cotada a R$ 4,8544 – o menor valor desde 16 de março. A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, também foi beneficiada e encerrou o pregão com alta de 3,18%, aos 97.644,67 pontos.

O aumento do apetite por riscos voltou a fortalecer os mercados com a abertura de algumas das maiores economias do mundo, como França, Alemanha, Espanha e Itália – que chegou a ser um dos epicentros da pandemia do coronavírus. Além do continente europeu, países da Ásia e também os Estados Unidos, já começam a relaxar as medidas de isolamento social.

Apesar do bom humor, no Brasil, o cenário ainda inspira preocupação. Além do Banco Mundial ter previsto uma queda de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do País – a maior em 120 anos, as idas e vindas do governo em torno das estatísticas oficiais da covid-19 causam preocupação. Além de alterar a forma como os dados eram divulgados, o Ministério da Saúde também forneceu dados contraditórios sobre a pandemia no último domingo, 7.

Mesmo com as incertezas, o Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro, conseguiu com a ajuda das Bolsas de Nova York sustentar o movimento de alta visto na semana passada e fica agora mais perto dos 100 mil pontos, que não são vistos desde o dia 6 de março. Na máxima do dia, a Bolsa subia aps 97.678,36 pontos, uma superior a 3%.

Câmbio

O dólar se manteve em quase toda a sessão com uma queda superior a 2% – na mínima, era cotado a R$ 4,8486, o menor valor para uma cotação desde 16 de março, quando a mínima do dia foi de R$ 4,8807. Vale lembrar que há pouco menos de um mês, o dólar alcançou o maior valor nominal da história, quando não se desconta a inflação, de R$ 5,9718.

Com o resultado, o real vem se valorizando frente à moeda americana, que já acumula recuo de 7% apenas no mês de junho – mas ainda tem valorização superior a 25%. Além da melhora no cenário exterior, os recentes leilões de dólares do Banco Cental também tem ajudado a aliviar o peso da moeda no mercado.

Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado próximo de R$ 5,15.

Mercados internacionais

As Bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, 8, após uma inesperada recuperação do mercado de trabalho dos Estados Unidos alimentar esperanças de que a economia global supere a crise do coronavírus de forma mais rápida do que se previa. Há evidências também de que a covid-19 vem tendo impacto menor do que o imaginado em grandes economias da Ásia, como China e Japão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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