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Economia

Com o cenário político e guerra comercial o dólar fechou a R$ 4,009

A preocupação de alguns investidores agora, é a demora na aprovação da reforma da Previdência

Redação Jornal de Brasília

17/05/2019 17h42

Da Redação

redaçã[email protected]

Nesta sexta-feira (17) o dólar comercial fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo cotado a R$ 4,099. A cotação chegou a 4,112. O câmbio apresenta sinais de fragilidade na retomada econômica e ao temor entre investidores de que a falta de articulação política possa atrapalhar a aprovação da reforma da Previdência.

Na Bolsa, depois de cair 1,75% na véspera, o índice de referência Ibovespa tem dia volátil. Após chegar a subir, o indicador agora opera com queda de apenas 0,06%, aos aos 89.965 pontos.

A situação ainda preocupou mais os investidores após o texto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro  a contatos pessoais no Whatsapp. De autoria desconhecida, o texto classifica o Brasil de “ingovernável fora de conchavos” O texto, que já circulava nas redes sociais pelo menos desde segunda-feira (13) remete a pressões sofridas pelo governo.

A escalada do dólar, que já acumula alta de mais de 4% este mês, já faz com que os investidores especulem sobre em qual nível o Banco Central terá que intervir para frear a tendência. O banco americano Citi estima que o BC deve agir se o dólar atingir R$ 4,20, patamar atingido em meados de setembro passado, durante o período eleitoral.  

“O real já desvalorizou em 11% em 104 dias, com desempenho 7% abaixo de outras emergentes. Logo, podemos estar perto da zona de intervenção”, escreveram os estrategistas do Citi, em nota. “Embora esses números não devam ser levados muito ao pé da letra, dado o novo comando do BC, o risco de intervenção aumentou.”

Hoje, o BC realiza leilão de até US$ 10,1 bilhões em contratos de swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolar estoque que venceria em julho.

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