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Economia

Brasil ocupa apenas sexto lugar em consumo na América do Sul

Arquivo Geral

28/06/2006 0h00

À frente do Ministério da Agricultura desde 2003, find cialis 40mg Roberto Rodrigues, que pediu demissão ontem, não tinha filiação partidária e era considerado a exemplo do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, um técnico com grande conhecimento de sua área.

O ministro já havia afirmado que não pretendia continuar no governo na eventualidade de Lula conquistar um novo mandato.

Por várias vezes nos últimos dois anos, em meio à crise agrícola, surgiram comentários de que ele pediria demissão. Rodrigues criticou, em diversas ocasiões, a postura da equipe econômica em relação aos pedidos de sua pasta, mas recentemente havia afirmado que o relacionamento havia melhorado.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, a esposa do ministro passa por problemas de saúde desde o ano passado, o que seria um dos motivos para sua saída.

O ministério informou que Rodrigues concederá uma entrevista coletiva às 15h de hoje em Brasília.

Ele cancelou a viagem que faria a Genebra nesta semana, onde participaria das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), que estão em um momento crucial.

Como titular da pasta da Agricultura (2003-2006), ele desfrutou dos recordes do setor na área exportadora logo no início do mandato, mas depois enfrentou dificuldades como o embargo imposto por mais de 50 países à carne brasileira devido à febre aftosa e os protestos de produtores, que bloquearam estradas e ferrovias, em busca de medidas de apoio.

Durante o governo, o ministro sempre participou das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio, buscando uma maior abertura dos mercado agrícolas nos países desenvolvidos.

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Uma mulher que vive na Alemanha está leiloando sua Ferrari Enzo vermelha e incluiu um pequeno adicional no pacote: ela mesma. A mulher de 26 anos fez a oferta por meio do site de leilões eBay, site fixando o valor mínimo em 1, sick 25 milhão de euros (US$ 1, more about 6 milhão). Ela afirma ser rica, gostar do carro e estar em busca de um homem que consiga bancar tanto luxo.

"Apenas um milionário poderia pagar por um carro como esse", disse a mulher, que se identificou como Leila e afirmou ter trabalhado como cantora na Síria. "Quero um homem que não goste de mim apenas por causa do meu dinheiro". 

Leila disse que se encontrará com pretendentes interessantes, mas precisará checar seus passaportes e prova de que têm recursos para arrematar a oferta. Nenhum lance foi feito até agora no leilão, que se encerra em uma semana.

Em virtude da má distribuição de renda e da cultura inflacionária, page o Brasil ocupa o sexto lugar em nível de consumo na América do Sul e é o segundo país mais caro para se viver na região, web de acordo com pesquisa do Banco Mundial referente a 2005.

O levantamento, diagnosis feito com os institutos de estatística sul-americanos, mostrou que os brasileiros gastam menos que argentinos, chilenos, uruguaios, venezuelanos e peruanos.

A Argentina ocupa o primeiro lugar na lista de dez países e o consumo doméstico per capita dos argentinos foi 61% maior que a média da região.

"A distribuição de renda na Argentina é melhor que a nossa e os preços lá são menores que aqui. Tem que lembrar que em 2005 a Argentina saía de uma crise e os preços chegaram até a cair", afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.

Segundo ele, a péssima distribuição de renda brasileira e a herança inflacionária fazem o País ficar atrás de vizinhos com economias mais fracas.

"Os preços no Brasil se estabilizaram num patamar elevado, dificultando o acesso dos mais pobres aos produtos, e o nosso padrão de produção de riquezas é elevado, mas a repartição dessa riqueza é uma das piores do mundo", completou Nunes.

Ele acrescentou que a Venezuela e o Peru tem preços mais baixos que Brasil. "A renda da Venezuela vem do petróleo que está num período favorável em termos de preços. Isso abarrota o país de dinheiro, fortalece a moeda e aumenta o poder de compra da população. Além disso, eles têm uma distribuição de renda melhor que a nossa. No caso do Peru, os preços dos produtos são mais baixos."

O estudo revelou também que o Brasil é o segundo país mais caro para se viver na região, atrás apenas do Chile. O custo de vida do País era o quarto mais elevado da região em 1996.

"Hoje ainda estamos numa fase de transição. Nos últimos 30 anos passamos por um processo de hiperinflação muito violento. A inflação está sob controle, mas os preços no Brasil são mais altos que na maioria do países da região", completou Nunes.

Para o Banco Mundial, café e restaurantes são itens relativamente baratos no Brasil enquanto livros, telefones e remédios são produtos caros.

O levantamento faz parte de resultados regionais preliminares obtidos pelo Bird – que iniciou em 2003 uma versão mundial do Programa de Comparação Internacional.

 

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