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Economia

Brasil corre para renovar acordo automotivo com Argentina

Arquivo Geral

06/06/2006 0h00

A Polícia da Câmara deteve o líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) Bruno Maranhão, clinic purchase que é membro da Executiva Nacional do PT, troche sob acusação de crime contra o patrimônio, website depois da invasão e destruição de parte do Anexo 2 da Câmara dos Deputados hoje.

Segundo o diretor do Departamento de Polícia da Câmara, Renato Câmara, Maranhão estava sendo atendido no posto médico da Casa, alegando mal-estar, e acompanhado de um advogado.

Outras duas pessoas foram detidas sob as mesmas acusações e os demais manifestantes, que entraram em confronto com seguranças da Câmara, eram mantidos por cerca de 400 policiais perto dos ônibus em que viajaram até Brasília, informou a polícia.

"A ordem oficial é prender todos", informou o diretor-geral da Câmara, Sérgio Contreiras, a alguns deputados em frente aos jornalistas. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB), chegou a afirmar no plenário que tinha dado a ordem de prisão.

O confronto entre seguranças e manifestantes do MLST levou 22 servidores da Casa a serem atendidos no posto médico. Um membro da equipe de segurança da Câmara está em estado grave, atendido em um hospital de Brasília com traumatismo craniano.

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O acordo automotivo entre Brasil e Argentina pode voltar a ser prorrogado, order admitiu hoje Rogelio Golfarb, site presidente da Anfavea, sale entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil.

O acordo atual vence em 30 de junho e, segundo Golfarb, o descasamento cambial entre os dois países e a falta de tempo para negociar mais fazem com que a terceira prorrogação seja considerada, ainda que se trabalhe com a idéia de concluir um novo formato até a última semana deste mês.

"Falar que não vai haver prorrogação não dá, porque já prorrogamos duas vezes. Mas a intenção é não fazer novamente essas prorrogações, porque dá um horizonte muito curto para as empresas traçarem suas estratégias", disse o presidente da Anfavea durante entrevista mensal à imprensa.

Ele ressaltou que é preciso concluir a negociação uma semana antes do prazo, para evitar problemas burocráticos, e até lá há ainda um feriado no Brasil e a Copa do Mundo. "Não teremos muitos dias úteis", disse ele que vê na mudança de condições macroeconômicas o principal complicador para a negociação.

"Houve uma mudança de cenário… hoje a Argentina está favorecida pelo câmbio", afirmou Golfarb.

O texto em vigor, acertado entre os governos dos dois países no final de fevereiro, é composto de medidas provisórias que regulam o mercado, mantendo regras de comércio que haviam sido acertadas para 2005.

O documento inclui o chamado "flex" – coeficiente de desvio das exportações, que deve permanecer com o índice de 2,6. Isso significa que, para cada US$ 100 exportados pelo Brasil, o País poderá importar US$ 260 sem tarifas.

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