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Economia

Bolsonaro e Modi defendem reforma no conselho de segurança da ONU

“São dois grandes países. Estamos entre as dez maiores economias do mundo, juntos somos 1,5 bilhão de habitantes”, comentou o presidente brasileiro

Redação Jornal de Brasília

25/01/2020 15h24

In this handout photograph taken and released by Indian Presidential Palace on January 25, 2020, Brazilian President Jair Bolsonaro shakes hands with India’s President Ram Nath Kovind at the Presidential Palace ‘Rashtrapati Bhavan’, in New Delhi. – Brazilian President Jair Bolsonaro arrived for his first official visit to India on January 24 aiming to boost ties between the two stuttering BRICS economies and with fellow right-wing leader Narendra Modi. (Photo by Handout / India’s Presidential Palace / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / INDIAN PRESIDENTIAL PALACE” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmaram neste sábado, 25, que ambos os países defendem uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. As declarações foram dadas após a assinatura de 15 atos para promover e facilitar o comércio e os investimentos entre ambos os países.

São dois grandes países. Estamos entre as dez maiores economias do mundo, juntos somos 1,5 bilhão de habitantes“, comentou Bolsonaro a jornalistas após chegar ao hotel em que está hospedado na capital indiana para uma missão presidencial de quatro dias.

“Acredito que seria bom para o mundo Brasil e Índia estarem nesse clube”.

Modi comentou em seu discurso que as visões e a importância global e multilateral de Brasil e Índia são convergentes. “Nossas visões em vários desafios enfrentados pelo mundo de hoje são muito parecidas. Nossa parceria nos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) , a reforma no Conselho de Segurança da ONU e outras organizações internacionais.”

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes e dez eleitos pela Assembleia Geral temporariamente. Apenas os membros permantentes – Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido – têm poder de veto na organização, em um composição que em grande parte reflete o equilíbrio de poder global logo após a 2ª Guerra.

A ideia de o Brasil ocupar um assento no Conselho é antiga, bem como as propostas de reforma da ONU. Desde os anos 90, países emergentes argumentam que o poder de veto não poderia estar limitado aos cinco países. Brasil e Índia ainda se aliaram a Alemanha e Japão para solicitar uma ampliação que os incluísse, sob a justificativa de que tal formato seria uma melhor representação do cenário político atual.

Estadão Conteúdo

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