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Economia

Black Friday: data pode facilitar sequestro de dados

Os cuidados com a segurança digital não se resumem aos lojistas. Os consumidores também precisam ter uma atenção redobrada neste período

Redação Jornal de Brasília

23/11/2020 17h04

Em um ano atípico com vem sendo 2020, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as compras online registraram aumento, que deve ser mais acentuado em decorrência da Black Friday. Isso pode tornar o ambiente propício para ataques virtuais, como o sequestro de dados.

“Um risco muito grande para qualquer empresa nesta época é o sequestro de dados. Isso acontece quando algum computador, ou um conjunto deles, é infectado por um ransomware. Ele para o sistema de uma forma que só pode ser decodificado mediante uma senha. E o ladrão pede dinheiro por isso”, alerta Marcus Garcia, vice-presidente de produtos da FS Security. “Isso impacta o negócio do lojista de forma irreparável. Imagina a quantidade de negócios perdidos que ele pode ter se não se preparar antes?”, questiona.

Para isso, Marcus sugere que o sistema esteja sempre com o máximo de segurança possível. Inclusive com a testagem de invasão por empresas contratadas. “Esse tipo de serviço vai mostrar se o site tem algum tipo de porta, software desatualizado ou código com alguma falha de segurança. O que é muito comum”, diz. “Esse cuidado com o sequestro de dados também tem que estar com os funcionários, ainda mais em tempos de home office. Se um deles é atacado, pode afetar toda a empresa”, completa.

Mas os cuidados com a segurança digital na Black Friday não se resumem aos lojistas. Os consumidores também precisam ter uma atenção redobrada neste período. “Existem muitos sites falsos que são praticamente idênticos aos originais, com pequenas diferenças que passam despercebidas. Eles roubam os dados do usuário. Para as compras, se usar o boleto, verifique se o nome que consta nos dados bancários é o da loja que você comprou. Mas nada disso adianta se a pessoa não tiver uma ferramenta de segurança digital instalada, de fabricante conhecido e confiável no mercado”, diz.

Veja dicas  segurança digital:

  • Para evitar cair em fraudes, proteja celulares e tablets com soluções eficazes e que defendam principalmente a conexão. O antivírus ajuda, mas é preciso também ativar a VPN;
  • Antivírus gratuito pode ser um começo, mas o usuário deve estar ciente de que este sofre menos atualização e não é tão completo quanto um produto pago;
  • Cheque se as versões do software e o antivírus estão 100% atualizados tanto no celular quanto no computador;
  • Muito cuidado no wi-fi público. Fora de casa, VPN sempre;
  • Ative a confirmação em duas etapas do seu aplicativo de conversas;
  • Baixe e instale em seus dispositivos, somente aplicativos de lojas autorizadas e oficiais. Foque sempre em fabricantes de confiança;
  • Não ‘clicar em link’ ou preencher formulário que receber por e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens;
  • Se, mesmo assim, você clicou em um link e foi para alguma página, repare se tem algum erro de português ou palavras repetidas neste link. Pode ser um site falso;
  • Não dissemine mensagens sobre doações, sorteios, compras, realização de exames em casa, entre outros. Principalmente se for para um site que você não conhece. Elas podem conter links maliciosos;
  • Desconfie se uma pessoa conhecida enviar mensagens pedindo ajuda financeira ou com links suspeitos. Ela pode ter sido clonada e é o golpista que está do outro lado. Na dúvida, ligue para quem te mandou e confirme a veracidade.

 

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