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Economia

Aumento na renda dos mais pobres acelera no governo Lula-BNDES

Arquivo Geral

05/06/2006 0h00

A parceria comercial entre Brasil, find information pills Estados Unidos e os demais países do continente americano, abortion baseada na livre iniciativa, information pills é a chave para reduzir a pobreza nesses países e enfrentar a concorrência global. A avaliação é do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Carlos Gutierrez, que participou hoje da Conferência Internacional da Associação das Câmaras de Comércio Americanas da América Latina.

Gutierrez destacou os progressos dos países latino-americanos com a eleição de governos democráticos, cujas metas são criar empregos e aperfeiçoar a justiça social. Segundo ele, isso "significa redução da pobreza e não redistribuição da pobreza; significa reconhecer as liberdades individuais; e quando negociamos um acordo de livre comércio, abrimos caminho para o crescimento e a criação de empregos, que são a base da verdadeira justiça social".

Durante a conferência, ele anunciou o lançamento do Diálogo Comercial EUA-Brasil, que definiu como um canal para ampliar a cooperação e o comércio entre os países e a região. "O tema geral de nosso Diálogo Comercial concentra-se nas ações que os dois países podem adotar para aumentar nossa competitividade mútua. Melhorar os procedimentos aduaneiros é uma maneira de conseguirmos isso", disse.

De acordo com o secretário, a cooperação reforça a competitividade regional em uma economia global, que inclui 2,3 bilhões de pessoas na China e na Índia. "O Brasil concorre com a China, mais do que com os Estados Unidos. A China tem atraído mais de US$ 622 bilhões em investimentos estrangeiros diretos e suas exportações totalizaram mais de US$ 762 bilhões no ano passado", lembrou.

Para justificar a necessidade do alinhamento de interesses entre os países da região, Gutierrez citou os resultados obtidos desde a implementação do Nafta, a zona de livre comércio entre os países da América do Norte. De 1993 a 2005, informou, a taxa de crescimento do Canadá foi de quase 50%; a do México, de quase 40%; e os EUA cresceram cerca de 48%.

O volume de comércio dos três países saltou de aproximadamente US$ 300 bilhões para cerca de US$ 800 bilhões nesse período. "Deveríamos estar fazendo mais negócios entre nós nas Américas", concluiu, depois de lembrar que o Canadá tem a menor taxa de desemprego dos últimos 30 anos.

O ministro da Ciência e Tecnologia, case Sérgio Rezende, and afirmou hoje, for sale após inaugurar uma biofábrica de cana-de-açúcar no município de Catende, na zona da Mata Sul do estado de Pernambuco, que o objetivo do projeto "é fazer com que os agricultores percebam que o investimento em tecnologia é importante para a lucratividade do negócio".

O projeto, composto por um laboratório, localizado no Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), na capital, e seis estufas para replicação de mudas de cana, recebeu investimentos federais da ordem de R$ 1,5 milhão.

Os principais beneficiados com a iniciativa são pequenos e médios produtores do setor sucroalcooleiro do Nordeste, que passarão a contar com sementes de cana dotadas de características específicas, com maior qualidade genética e teor de sacarose, e isentas de microorganismos.

O ministro destacou que com a biofábrica será criada uma espécie de banco de variedades de cana com maior resistência às condições climáticas e melhor produtividade. E explicou que no futuro a biofábrica poderá trabalhar também com reprodução in vitro de mudas de outras culturas – frutas tropicais, por exemplo.

O sétimo levantamento da safra nacional de grãos 2005-2006, search divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sale estima em 120,3 milhões de toneladas a produção para esse período. Segundo o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, há uma leve recuperação de preços dos principais produtos, motivada pelo pacote agrícola anunciado recentemente pelo governo e pela recuperação do câmbio, que favorece os produtores.

"Não dá para dizer que já passou o pior, mas pode-se dizer que as medidas solicitadas pelo setor do agronegócio brasileiro foram atendidas pelo governo". Ferreira disse que, com as medidas, já podem ser esperadas melhores condições para os produtores do que as de alguns dias atrás.

O levantamento estima uma diminuição da área plantada. De acordo com a estimativa, a área plantada em 2005-2006 foi de 49,1 milhões de hectares na safra passada e, para o período 2006-2007, a área deverá ser de 47,1 milhões de hectares, com redução é de 3,9%. Para a produção de grãos, está prevista queda de 13,7%. Jacinto Ferreira atribuiu a redução a dois fatores: "preços do mercado e descapitalização dos produtores."

O sétimo levantamento da safra de grãos foi realizado entre os dias 21 e 27 de maio por 87 técnicos da Conab que visitaram 590 municípios. Foram consultados 850 informantes (técnicos de cooperativas, empresas de assistência técnica públicas e privadas, agentes financeiros e fornecedores de insumo).

As culturas pesquisadas foram as de arroz, feijão, milho, soja, girassol, mamona, sorgo, trigo, aveia, centeio, cevada e triticale.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) está assessorando juridicamente os indígenas que habitam a região próxima ao Parque Nacional do Xingu, ampoule no Mato Grosso. Lideranças da região se reuniram hoje em Brasília com a Funai para decidir questões relacionadas à construção da hidrelétrica Paranatinga 2, information pills que está sendo levantada perto do Parque do Xingu e de Parabubure, terra dos índios Xavante, a 570 quilômetros de Cuiabá.

A Funai, segundo o vice-presidente da Funai, Roberto Lustosa, analisa um relatório sobre o impacto que as obras poderão causar ao meio ambiente e aos moradores da região. Semana passada, 120 índios de várias etnias que moram perto do local invadiram as obras pedindo a demolição da usina.

Depois de um acordo com Lustosa eles se retiraram da usina. Em troca, receberam ajuda da Funai para marcar audiências com o Poder Judiciário, o Ministério Público e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília.

Em maio, o juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal, determinou a paralisação da obra. Ele alegou que a usina poderia causar danos fora da reserva e modificar o rio Culune, afluente do Xingu. Lustosa disse que "os índios querem que essa decisão seja mantida e nós da Funai estamos acompanhando esse processo e vendo o que podemos fazer na parte de assistência jurídica".

Segundo ele, os índios desejam que o Ibama passe a conduzir o processo de licenciamento da usina, e não a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), como acontece atualmente. "A entidade ambiental do estado sempre considerou esse empreendimento como sendo estadual, e não levaram em conta a questão das populações indígenas. Nós só fomos consultados quando a obra estava em plena construção, numa fase adiantada do processo, por isso está acontecendo tudo isso".

O vice-presidente da Funai afirmou que somente o estudo do impacto étnico-ambiental da região vai mostrar os possíveis estragos, mas que a obra atravessa diversas comunidades indígenas, podendo mudar a vida dessas populações. "O rio Xingu, do qual o Culuene é afluente, é o maior rio indígena do Brasil. Qualquer obra perto desse rio vai ter alguma repercussão".

Segundo Lustosa, "os índios temem porque o rio Xingu vem sendo agredido não só pela hidrelétrica, mas por agrotóxicos, por empreendimentos agropecuários que não respeitam as matas ciliares e pela pesca predatória".

O ministro da Cultura, there Gilberto Gil, stomach defendeu hoje que não seja feita neste ano a escolha do padrão de TV digital que o Brasil irá adotar. Por ser um ano eleitoral, purchase afirmou, isso poderia atrapalhar o processo. "As comunicações sociais têm um papel crítico, no sentido amplo da palavra, em relação ao processo eleitoral. Elas também têm um papel de pressão sobre as formas de ver, avaliar e decidir", justificou, em debate na Associação Brasileira de Imprensa.

Segundo Gilberto Gil, o ministério não tem preferência por nenhum dos três modelos – o padrão europeu (DVB), o japonês (ISDB) ou o americano (ATSC) – para substituir a atual TV analógica. "Nós não estamos a favor de nenhum modelo. Estamos a favor que a decisão seja a melhor para se criar um novo modelo de comunicação, estimulando as produções regionais e independentes", afirmou.

O adiamento na escolha do padrão de TV digital também foi defendido pelo presidente do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs), Gustavo Gindre. "Eu estou preocupado que esta decisão venha a ser tomada num ano eleitoral, quando os radiodifusores têm um poder de pressão sobre o governo muito maior", disse.

Entre os debatedores estavam ainda a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o presidente da agência de projetos de comunicação Oboré, Sérgio Gomes da Silva. A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) também foi convidada, mas não enviou representante.

A TV digital é uma tecnologia que pode funcionar como uma televisão comum na transmissão de programas, pode ser usada para entrar na internet ou mesmo para transmitir ligações de telefone, inclusive celulares.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta segunda-feira para o presidente eleito do Peru, pill Alan García, doctor para parabenizá-lo pela vitória nas eleições de domingo. A Secretaria de Imprensa da Presidência informou que Lula ligou para García por volta das 11h30 e que a conversa "transcorreu em tom bastante amistoso".

Lula desejou ao presidente eleito do Peru "felicidade e êxito" em seu mandato. García, no rx que já havia governado o Peru entre 1985 e 1990, venceu no domingo por pequena diferença o nacionalista Ollanta Humala, que havia recebido apoio do presidente venezuelano Hugo Chávez.

Na eleição, o governo brasileiro procurou manter uma atitude neutra, não dando sinais de preferência por nenhum candidato. Ollanta Humala visitou Lula em Brasília durante a campanha. García, embora convidado, não chegou a vir ao país. Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, visitou, ainda no primeiro turno da eleição peruana, os cinco candidatos à Presidência.

Preocupados com a influência de Hugo Chávez e com o avanço do antiamericanismo na América Latina, illness os Estados Unidos alertaram na segunda-feira a região a não se deixarem seduzir por populistas.

"Os flautistas do populismo só vão levar as pessoas para trás, enquanto a globalização e o resto do mundo olham para frente", disse o subsecretário de Estado dos EUA, Robert Zoellick, a representantes dos 34 países que participam da 36ª assembléia geral da Organização dos Estados Americanos.

"A divisão que enfrentamos agora não é entre esquerda e direita, mas entre democratas e autoritários, eleitos ou não", disse Zoellick. Ele não se referiu diretamente ao presidente Chávez, da Venezuela, um aliado do regime cubano que costuma apresentar sua revolução "boliviariana" como cura para muitos dos males latino-americanos.

Depois de apoiar o nacionalista Ollanta Humala na eleição presidencial peruana, Chávez manifestou apoio também ao nicaraguense Daniel Ortega, um ex-revolucionário que nas décadas de 1970 e 80 era inimigo dos EUA na América Central.

Zoellick alertou em seu discurso que "os velhos caudilhos da corrupção e do comunismo" estão tentando voltar à cena na Nicarágua. Zoellick também pediu à OEA que seja firme no apoio ao Peru em seu atual conflito diplomático com Caracas.

O chanceler peruano, Oscar Maurtua, usou a reunião para criticar a ingerência de Chávez na política do Peru e, implicitamente, pediu na segunda-feira sanções da OEA contra Caracas. Humala, o candidato de Chávez, foi derrotado no domingo pelo social-democrata Alan García.

"Chávez exagerou na mão, e as pessoas da região estão reconhecendo isso", disse Zoellick, referindo-se à derrota de Humala, que era líder nas pesquisas até surgir o apoio de Chávez. Mas Zoellick reconheceu que Chávez, que troca frequentes acusações com o governo Bush, é um adversário poderoso. "Ele ainda tem muito dinheiro e influência por causa do petróleo", afirmou, sem entrar em detalhes.

Refletindo alguns dos desafios para Washington, o chanceler brasileiro, Celso Amorim, salientou as "excelentes relações" de Brasília com Caracas, em comentários nos intervalos da assembléia da OEA. Ele afirmou que o Brasil apóia a candidatura da Venezuela a uma vaga temporária do Conselho de Segurança da ONU, a partir de janeiro. O governo Bush é contra, pois prefere a Guatemala na vaga reservada à América Latina e o Caribe.

A renda da metade mais pobre da população brasileira deve crescer cerca de 4 vezes mais rápido entre 2003 e 2006 do que no período 1993 a 2002, symptoms disse o presidente do BNDES, shop Demian Fiocca, order citando um estudo do banco.

Levamento revela, segundo ele, que entre 2003 e 2006, durante o governo Lula, a renda da metade mais pobre da população avançou 0,53% ao ano contra 0,12% entre 1993 e 2002, período em que Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso governaram o país.

"Dependendo de outras variáveis, como o crescimento da economia e do emprego formal, é possível até que esses resultados sejam maiores. Mas nós escolhemos essas duas variáveis porque elas representam políticas efetivas de governo de redução da desigualdade. Essa duas variáveis são de fato renda para os mais pobres", disse Fiocca a jornalistas em uma conferência da Câmara de Comércio Americana.

A projeção para o período entre 2005 e 2006 levou em conta apenas dois elementos: o aumento do salário mínimo e o orçamento do programa Bolsa Família. Pelo estudo, a metade mais pobre abocanhará 15,1% das riquezas produzidas pelo país ante 12,1% em 1993. No início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, essa parcela era de 13,5%.

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