Willian Matos
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de maio com alta de 0,13%, ante um avanço de 0,57% em abril, informou nesta sexta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio exatamente no piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast. O teto do intervalo das estimativas ia até 0,33%, o que gerou uma mediana de 0,20%.
A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 2,22%, segundo o IBGE. O IPCA em 12 meses ficou em 4,66%, variação igual ao piso das projeções dos analistas, que iam até 4,86%. A partir desse intervalo, a mediana das previsões era de 4,72%.
Alimentos e bebidas
O grupo de alimentos e bebidas foi o principal causador para a queda. Os preços médios caíram -0,56%, após terem subido 0,63% em abril. Só este grupo respondeu por uma impacto de -0,14 ponto percentual (p.p.) na inflação do mês. Os preços do tomate (-15,08%, após alta de 28,64% em abril) feijão-carioca (-13,04%) e de frutas (-2,87%), são destaque. Por outro lado, o leite longa vida (2,37%) e a cenoura (15,74%) subiram em maio.
Em contrapartida, o item que mais pressionou a inflação no mês com a gasolina: 2,60%, com impacto individual de 0,11 p.p. no IPCA de maio. Confira os nove itens pesquisados pelo IBGE:
- Alimentação e Bebidas:-0,56% (-0,14 ponto percentual)
- Habitação: 0,98% (0,15 p.p.)
- Artigos de Residência: -0,10% (0 p.p.)
- Vestuário: 0,34% (0,02)
- Transportes: 0,07% (0,01 p.p.)
- Saúde e Cuidados Pessoais: 0,59% (0,07 p.p.)
- Despesas Pessoais: 0,16% (0,02 p.p.)
- Educação: -0,04% (0 p.p.)
- Comunicação: -0,03% (0 p.p.)
Com informações da Agência Estado