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Economia

Álcool ajuda e IPC tem maior queda desde fevereiro de 2002

Arquivo Geral

05/06/2006 0h00

Dezenas de homens armados invadiram uma estação de TV da Palestina hoje, information pills sick em uma demonstração de força contra o presidente Mahmoud Abbas.

A ação aconteceu nas horas que antecedem o final de um prazo dado para que o Hamas aceite uma proposta de paz que reconhece Israel implicitamente.

Funcionários da estação, buy localizada na cidade de Khan Younis (Faixa de Gaza), information pills disseram que os homens armados, identificados como membros do Hamas local, dispararam contra equipamentos, quebraram computadores e gritaram que a TV controlada por Abbas favorecia a facção Fatah, ligada ao presidente.

O Hamas, grupo islâmico que subiu ao poder depois de derrotar a Fatah em eleições realizadas em janeiro, negou ser o responsável pela invasão. Os homens armados acabaram saindo do local depois de bater em dois funcionários, contaram testemunhas. "Tudo está destruído", afirmou um empregado, por telefone.

A TV palestina anunciou que suspenderia suas transmissões durante 30 minutos, ainda hoje, para protestar contra a investida.

Abbas deu ao Hamas um prazo que se esgota às 12h de amanhã (6h em Brasília) para acatar o manifesto, elaborado por palestinos mantidos em presídios israelenses. O presidente ameaçou realizar um plebiscito em julho se o grupo militante não aceitar a proposta.

O Hamas defende a destruição do Estado judaico e rejeitou os apelos feitos por Abbas e por potências ocidentais para moderar sua postura. O manifesto inclui uma cláusula que prevê a criação de um Estado palestino convivendo pacificamente com o Estado israelense.

"O documento tem de ser acatado como ele é. Se começarmos a mudá-lo, não vamos chegar a lugar nenhum", afirmou Abbas em uma entrevista coletiva.

Em um cenário no qual tiroteios entre o Hamas e a Fatah tornaram-se comuns, muitos palestinos temem um aprofundamento da violência se Abbas marcar o plebiscito, algo que, segundo um porta-voz do grupo islâmico, seria semelhante a uma tentativa de golpe contra o governo eleito.

Horas antes, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, funcionários da Autoridade Palestina fizeram fila em bancos para receber o salário de um mês. A manobra realizada pelo governo visa aplacar a crise econômica na região e aumentar sua popularidade.

Sem receber nada desde março, cerca de 40 mil dos funcionários palestinos da faixa salarial mais baixa devem conseguir o pagamento referente a um mês de trabalho.

Países doadores e Israel rechaçaram selar acordos com o aparato administrativo liderado pelo Hamas, deixando os 165 mil empregados do governo sem salário.

Dos cerca de 20 bancos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, apenas um negou-se a usar seus fundos para realizar os pagamentos, que devem totalizar US$ 13 milhões. As instituições financeiras temem sofrer sanções se negociarem com o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos EUA.

O Hamas prometeu pagar uma cota do salário da parte restante dos funcionários, mas não fixou uma data para realizar esses pagamentos.

Um novo mecanismo de ajuda vem sendo elaborado pela União Européia (UE) em nome do Quarteto de mediadores para o Oriente Médio – UE, EUA, Organização das Nações Unidas (ONU) e Rússia. Esse mecanismo deve aliviar um pouco a situação dos palestinos.

Depois de se reunir com Abbas em Ramallah, na Cisjordânia, o chefe da área de política externa do bloco europeu, Javier Solana, afirmou que a meta era criar um sistema capaz de canalizar ajuda humanitária para os palestinos.

Segundo assessores, o mecanismo deve incluir o pagamento de um "auxílio" para alguns dos funcionários. Mas diplomatas disseram que o benefício atingiria, inicialmente, apenas os que trabalham na área da saúde.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve em maio a maior queda desde fevereiro de 2002 devido a menores custos de alimentos e de álcool combustível.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) avalia que os preços do álcool continuarão a cair em junho, no rx mas o comportamento do índice neste mês dependerá da variação dos alimentos, treatment que costumam apresentar bastante volatilidade, there levando o coordenador do IPC, Paulo Picchetti, a fazer apenas uma projeção inicial, de zero por cento.

Em maio, o IPC caiu 0,22%, seguindo a ligeira alta de 0,01% em abril, informou hoje a Fipe.

Economistas esperavam uma deflação de 0,10%. Segundo Picchetti, a surpresa veio dos alimentos, que caíram mais que o estimado. "A deflação de maio é alimentos e álcool… Essa inflação não está associada a uma queda de atividade econômica. Ela vem toda de oferta… Estamos vivendo um baita choque positivo de oferta", disse Picchetti.

Entre os grupos do IPC, os preços de alimentação caíram em ritmo maior, de 0,89% em maio, ante baixa de 0,64% em abril. Nesse grupo, as principais quedas vieram de arroz, laranja, feijão, alface e tomate.

Os preços de transportes também aceleraram a queda, apresentando recuo de 0,61% no mês passado, contra declínio de 0,04% em abril. Os custos do álcool combustível caíram 17,55%, sendo a maior contribuição de baixa para o IPC do mês, de 0,11 ponto percentual, devido à safra da cana-de-açúcar.

Os custos de saúde e de vestuário tiveram alta menor em maio, de 0,80% e 0,39%, respectivamente. O núcleo do índice subiu 0,12%, seguindo a alta de 0,15% em abril.

No ano, o IPC-Fipe acumula alta de 0,41% e nos últimos 12 meses, de 1,97%, a menor taxa desde julho de 1999.

Picchetti disse que a única pressão prevista para este mês advém de viagens, por conta das férias. Ele calcula um aumento de 2,5%, com contribuição para o IPC de apenas 0,02 ponto percentual. Para equilibrar essa alta, os preços do álcool devem continuar em queda.

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