Menu
Teatro e Dança

“Roots” faz curta temporada em novembro na Caixa Cultural Brasília

Com Thiago Soares e Danilo D’Alma, “Roots” promove o diálogo entre a dança de rua contemporânea e o balé clássico. O espetáculo tem direção de Renato Cruz e Ugo Alexandre e trilha sonora original de Pedro Bernardes

Redação Jornal de Brasília

29/10/2019 14h43

A CAIXA Cultural Brasília, recebe nos dias 1, 2 e 3 de novembro (sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h), o espetáculo de dança “Roots”. Interpretado por Thiago Soares (primeiro bailarino convidado do Royal Ballet de Londres) e Danilo D’Alma (bailarino e coreógrafo reconhecido no cenário das danças de rua do Rio). “Roots” promove o diálogo entre a dança de rua contemporânea e o balé clássico, na direção de Renato Cruz e Ugo Alexandre. O músico e multi-instrumentista Pedro Bernardes assina a trilha sonora original executada ao vivo. “Roots” é uma realização da Araucária Agência Cultural, dirigida por Miguel Colker.

A ideia de “Roots” surgiu quando Thiago Soares reencontrou o diretor e coreógrafo Ugo Alexandre alguns anos atrás em Londres. De volta ao Rio, Ugo recebeu uma ligação do bailarino propondo que ele o dirigisse em um espetáculo que resgatasse o início da sua vida artística dançando break e hip-hop, nas ruas e festas da Zona Norte carioca. Os dois começaram a conceber o projeto à distância e, aos poucos, “Roots” foi ganhando forma. O diretor sugeriu Danilo D’Alma, bailarino e coreógrafo reconhecido no cenário das danças de rua, para formar um dueto com Thiago, num grand pas-de-deux entre a dança de rua contemporânea e o balé clássico.

“A nossa ideia era tirar o Thiago da sua zona de conforto. Em cena, mostramos um artista mais visceral”, diz Ugo, que conhece o bailarino há mais de 20 anos, desde os seus primeiros passos na dança, aos 12 anos. “Roots” celebra um reencontro cênico entre dois artistas que seguiram trajetórias distintas: Thiago no balé clássico, e Ugo nas danças urbanas. Com a proposta de enriquecer esta experiência de reencontro a partir de outro olhar, Ugo convidou o diretor e bailarino Renato Cruz para assinar a codireção do espetáculo. Como coreógrafo da Companhia Híbrida, Renato conquistou o público e a crítica com a criação de peças singulares, misturando as danças urbanas com a dança contemporânea.

Thiago Soares conta que a ideia surgiu num momento de reflexão sobre o passado. “Será que aquele menino lá de trás estaria orgulhoso daquele cara que eu sou hoje?”, questiona. “O espetáculo tem uma narrativa emocional muito forte. Fala de coisas importantes nas nossas vidas: a dança urbana para o Danilo, o balé clássico na minha trajetória, a minha relação com o Ugo e a dele com o Danilo”.

As referências na criação de “Roots” vão de Marius Petipa a George Balanchine, de William Forsythe a Bruno Beltrão. O espetáculo apresenta influências do balé clássico, dança contemporânea, hip-hop e house dance. A trilha sonora original foi criada pelo músico e multi-instrumentista Pedro Bernardes. Além de pianista clássico impressionista, o artista cria sons, efeitos e batidas a partir de sintetizadores e outros aparatos musicais.

Sucesso de público e crítica, “Roots” estreou em julho de 2016 no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro. Em 2017, o espetáculo fez uma temporada popular no Teatro João Caetano.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado