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Seminário Internacional de Dança: um mês voltado à segunda arte

Arquivo Geral

12/07/2016 6h45

Reprodução

Ana Ferreira
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“É um prazer dividir a minha arte”, afirmou Davi Rodrigues, diretor artístico e coreógrafo da cia Lomadance, ao falar do retorno à capital neste mês para divulgar o novo trabalho. O artista brasiliense se apresentará na 26ª edição do Seminário Internacional de Dança, que vai até o dia 31 do julho. O evento irá homenagear o dramaturgo inglês William Shakespeare, os 400 anos da morte do romancista castelhano Miguel de Cervantes e, ainda, resgatar e apresentar obras inéditas do compositor Claudio Santoro, iniciando as comemorações ao centenário do artista, que ocorrerá em 2019.

A abertura do evento, realizado pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e que conta com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura e Secretaria de Cultura (FAC), será neste sábado, no Teatro Dulcina de Moraes (Conic). O público poderá apreciar, gratuitamente, duas apresentações. A companhia canadense Lamondance trará para Brasília o espetáculo inédito Spark, que aborda os temas da limitação, memória, comunicação, reencarnação e o poder da energia sobre os seres humanos. Já a cia Faces Ocultas, de Salto, de São Paulo, fará uma apresentação de 30 minutos. Os bailarinos farão uma dança inédita para homenagear o compositor Claudio Santoro e a viúva e coordenadora do Seminário, Gisèle Santoro.

“Será gratificante ver pela primeira vez prelúdios inéditos do Cláudio que até então ninguém conhecia. Nosso filho, Alessandro Santoro, estudou música e cuidou de cada detalhe para recuperar o material. Como ele conhecia a música do pai, sempre tomou de conta de tudo”, afirmou Gisèle. A trilha será executada pelo pianista Pablo Marquine, estudante de mestrado da Universidade de Brasília (UnB).

Brasiliense dirige grupo canadense

A direção artística de Spark foi assinada pelo brasiliense Davi Rodrigues. O bailarino, nascido na capital federal, alçou voo do Distrito Federal para o Canadá após ganhar uma bolsa de estudos em edições passadas do Seminário Internacional de Dança. O bailarino conta que sempre teve o sonho de poder inspirar pessoas com a arte.

“A possibilidade de viver da dança começou a parecer real depois que me mudei para o Canadá. Meu trabalho aqui é muito valorizado. Tenho fila de convites para coreografar e isso é mágico e gratificante”, disse o bailarino.

Sonho
Apesar de todo o sucesso, Davi se mantém cauteloso nas comemorações. O artista diz que ainda é preciso trilhar um longo caminho e que, para isso, é necessária uma constante evolução. ”Estou muito feliz com a minha carreira. Sempre vai ter algo para descobrir, mexer, mudar, aprender e dividir”, ressaltou.

Os bailarinos ou iniciantes terão também a chance de estudar, mediante inscrição prévia, com nomes consagrados no mundo da dança do Brasil e do mundo. Como nas edições passadas, o Seminário oferecerá ainda a oportunidade de bolsas de estudos no Brasil e no exterior para os alunos destaque.

“É uma grande oportunidade. Um evento de peso para a história da dança e da arte. Temos alunos que conseguiram engrenar suas carreiras após conseguir bolsa em anos anteriores. Isso é arte!”, afirmou emocionada Gisèle Santoro.

Serviço

Abertura do 26º Seminário Internacional de Dança com apresentação das companhias Lomadance e Faces Ocultas.

Sábado, às 20h, no Teatro Dulcina de Moraes (Conic).

Classificação livre. Informações: 3322-4147.

Entrada franca.

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