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Retrospectiva 2018. Grandes eventos animaram os brasilienses

Arquivo Geral

02/01/2019 7h00

Divulgação

Beatriz Castilho
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Durante todo o ano de 2018, o PicniK realizou seis edições. A largada foi dada já em janeiro, com estreia do projeto Boutique, dando visibilidade à produção local. Ao longo do ano que passou, a ocupação urbana recebeu versões temáticas, festivais de música e até atrações internacionais.

A ideia do evento surgiu em 2012, com uma ideia simples: juntar durante uma tarde a galera de Brasília, em convivência com projetos locais. Guiado por Caroline Monteiro, Julia Hormann e Miguel Galvão, PicniK promove a ocupação urbana atrelada ao entretenimento gratuito. A primeira edição de formato tradicional aconteceu em 21 de abril, usando o aniversário de Brasília como gancho. No dia, além de celebrar os 58 anos da cidade, comemorou-se também os seis anos de projeto.

A festa aconteceu no já tradicional Estacionamento 4 (Parque da Cidade) e contou com 30 pessoas na produção, além de 100 expositores e shows das brasilienses Udiyana Bandha, Transquarto e So What. A banda espanhola Doctor Explosión também marcou presença.

Pouco menos de um mês depois, a versão Boutique retomou o projeto no Calçadão da Asa Sul, esquentando a cidade para a versão em dose dupla que viria em 24 de junho. Com dois dias de programação, o PicniK Festival aconteceu na Torre de TV, e contou com 19 atrações – com destaque para Anelis Assumpção, Tulipa Ruiz, Curumin e Garotas Suecas.

O evento retomou atividade em outubro, celebrando o Dia das Crianças. Além de atrações especiais para os pequenos, Paulo Chaves (DF), Moara (DF), Lara Aufranc (SP), Why Mud (FR), Cachalote Fuzz (MG) e Luísa e os Alquimistas (RN) animaram a festa, que aconteceu novamente no Parque.

Por fim, mantendo a localidade, o PicniK encerrou temporada no primeiro dia de dezembro, com direito a um mini-festival. Teve presença da banda norte-americana indie Thee Oh Sees, o israelense YONATAN GAT, os nacionais Mustache e os Apaches (SP/RS), Moons (MG), YPU (DF), River Phoenix (DF) e Tynkato vs O Baixo Astral (DF).


Maio:  São João reúne meio milhão

Dando início às comemorações juninas, a 12ª edição do Maior São João do Cerrado invadiu o espaço ao lado do estádio Abadião, em Ceilândia, recebendo um pedacinho do interior do Nordeste em três dias de grande festa. Ao todo, mais de 500 mil pessoas aproveitaram comidas típicas, quadrilha e muita música – tudo isso com entrada franca.
Entre as atrações musicais, nomes como Márcia Felipe, Lucy Alves, Mano Walter, Chambinho do Acordeon, Anjo Azul, Gabriel Lener, Felipe Alcântara e Pé de Cerrado marcaram presença no palco principal, com destaque para o furacão baiano Solange Almeida (foto).


Maio: Inverno com música e torcida

Em temporada de pouco mais de um mês, o Funn Festival – Viva os Sentidos conseguiu levar mais de 120 mil pessoas ao Estacionamento 4 do Parque da Cidade (Asa Sul). Abraçando o friozinho do inverno como temática, o evento contou com pista de gelo de 200 m², neve artificial, parque de diversões e até um castelo de 24 metros de altura e 29 de comprimento abrigando os oito restaurantes da praça de alimentação.

Entre 18 de maio e 27 de junho, passaram por lá a dupla sertaneja Bruno & Marrone, Zeh Pretim, Marcelo D2, Mart’nália, Ludmilla, Buchecha, Molejo, É o Tchan e Thiaguinho, entre muitos outros. Ao longo da temporada, o evento coincidiu com alguns dos jogos da Copa do Mundo da Rússia, criando dias voltados especialmente para o mundial.


Agosto: Cinema e música tupiniquins

Em uma programação que misturou cinema e audiovisual, a 2ª edição do Festival de Cinema BB DTVM chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil no segundo dia de agosto. Ao todo foram seis dias de evento. Nos três primeiros, a sétima arte abraçou a convencional sala de cinema do local. Nos outros três, os filmes dividiram espaço com atrações musicais, ocupando o jardim externo da localidade. Foram dez títulos nacionais, pautados por aprovação e curiosidade do público. Bingo – O Rei das Manhãs (2017), de Daniel Rezende, foi um dos destaques da programação, dividindo espaço com Paraíso Perdido (2018), de Monique Gardenberg. Na música, Ellefante (DF) inaugurou a parcela de shows. Tocaram também as bandas O Terno (SP), Cachimbó (DF), e a cantora Clarice Falcão (PE).


Outubro: Garotos de Liverpool em BsB

A mostra Fab Four Experience brincou com os limites da física, proporcionando uma viagem no tempo e espaço para os beatlemaníacos de Brasília. Retomando pontos marcantes da trajetória da banda britânica The Beatles, a exposição interativa criou 10 instalações temáticas, no antigo espaço Fnac do ParkShopping (Guará).

Os espaços se dividiam em duas áreas: interpretações de faixas do conjunto e releituras de espaços importantes para a banda. Os cômodos eram dispostos cronologicamente, desde a infância de Paul McCartney e John Lennon – encontro que deu início a tudo – até a área do Shea Stadium, recriando a apresentação dos Garotos de Liverpool em 1965, no local. O público se sentiu dentro do Cavern Club, onde o quarteto tocou 292 vezes, por exemplo. Um guia virtual falava sobre as cenas do filme A Hard Day’s Night e sobre o embarque dos Beatles de Liverpool a Londres com destino à fama mundial. Fab Four Experience ficou em cartaz durante 47 dias, entre 17 de outubro e 2 de dezembro, e reuniu mais de 10 mil pessoas.

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