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Música

Satanique Samba Trio lança 9º disco no Brasil ainda este ano

Do samba de roda ao choro, do bumba-meu-boi ao baião, da bossa-nova ao frevo, tudo é destrinchado e virado do avesso na mesa de cirurgia do Satanique Samba Trio

Redação Jornal de Brasília

16/10/2019 16h49

O trio voltou de sua 3ª turnê europeia no dia 2 de outubro. A banda realizou 14 shows em 5 países diferentes lançando o 9º disco, MAIS BAD.

Surgido em 2002, o SATANIQUE SAMBA TRIO é um quinteto (sim, quinteto!) de MPB instrumental com aspirações experimentalistas. Sua música iconoclasta-porém-assoviável nasce do ímpeto de desconstrução: na prática, insumos estéticos como dissonância, distorção, ritmos compostos, cinismo e confusão calculada são arrolados como ferramentas de desmontagem dos clichês mais recorrentes da MPB, todos devidamente compilados em uma lista que Munha da 7 – baixista, mentor e compositor – identificou em uma meticulosa (e permanente) pesquisa de décadas. Do samba de roda ao choro, do bumba-meu-boi ao baião, da bossa-nova ao frevo, tudo é destrinchado e virado do avesso na mesa de cirurgia do Satanique Samba Trio.

Responsável pelo lançamento dos CDs Misantropicália (2004), Sangrou (2007), Bad Trip Simulator #2 (2010), Bad Trip Simulator #1 (2011), Bad Trip Simulator #3 (2013), da coletânea digital Badtriptych (2014, em parceria com o selo britânico Far Out Recordings), do EP Mó Bad (2015), do vinil de sete polegadas duplo Xenossamba, do álbum virtual (e líquido) Instant Karma (2019) e do vinil de dez polegadas Mais Bad (2019) o Satanique Samba Trio protagonizou apresentações memoráveis Brasil afora: Itaú Cultural – SP (gravação de DVD para o projeto Rumos), Circo Voador – RJ (ao lado de Tom Zé), Fórum Cultural Mundial – SP (ao lado de Naná Vasconcelos), SESC Pompéia – SP, Sesc Vila Mariana – SP, Sesc Av. Paulista – SP (gravação do programa Instrumental Sesc Brasil) e Sesc Vila Mariana – SP, no evento Brasília Outros 50 ( em comemoração ao cinquentenário da cidade), nos festivais Psicodália – SC, Bananada, Vaca Amarela e Perro Loco (todos os três em Goiânia). Ainda no campo das apresentações fulminantes, também vale ressaltar o projeto autoral de intervenção urbana intitulado Satanique Samba Trio-Elétrico, no qual o quinteto realizou cerca de 60 shows-relâmpago acocorados em um trio elétrico em apenas 5 dias pelas ruas do Distrito Federal.

Acumulou 38 shows em mais de 20 cidades de 9 países europeus nas suas 3 turnês européias (2019, 2017 e 2016), tendo apresentações lotadas em grandes palcos, como os Festivais Moers (Alemanha), Music Meeting (Holanda) e Leffingeleuren (Bélgica), e em casas musicais importantes como a Bimhuis (Holanda) e Global/Alice (Dinamarca). O quinteto participou ainda de coletâneas no Reino Unido (encartada no periódico The Guardian, com tiragem de 500 mil cópias), Holanda (Gonzo Circus, 60 mil cópias), Áustria (AM Soundz, do festival austríaco Aktion Mutante, 15 mil cópias) e três compilações no Brasil (Itaú Cultural, BMA e Criolina), o quinteto protagonizou artigos da Rolling Stone, da extinta Bizz, da revista Jazz+, do Estado de São Paulo, do Globo e da Folha de São Paulo. Durante tamanha exposição, o Satanique Samba Trio também conseguiu cavar espaço até em mídias visuais: mais especificamente no longa-metragem A Curtição do Avacalho do diretor catarinense Petter Baiestorf (SC), no oitavo episódio da série É Nóis, de Alex Vidigal (DF), no curta-metragem Ódio Puro Concentrado, de André Miranda (DF), nos DVD/programas de TV gravados ao vivo Rumos (Itaú Cultural), Sesc Brasil Instrumental (Sesc São Paulo) e em um especial de 15 minutos sobre a nova música brasileira da BBC de Londres.

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