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Marcelo Yuka, fundador do grupo O Rappa, morre aos 53 anos

Arquivo Geral

19/01/2019 9h53

Foto: Divulgação

Baterista e fundador do grupo O Rappa, Marcelo Yuka, morreu às 23h40 dessa sexta-feira (18), vítima de um um AVC isquêmico, no Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro, onde o artista estava internado desde o dia 2 deste mês. Ainda não há informações sobre o horário e local do velório. Nascido Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, Yuka também foi líder da banda F.ur.t.o (Frente Urbana de Trabalhos Organizados).

Baterista e principal compositor de O Rappa, que fundou em 1993, ele chegou ao auge com o sucesso com o segundo disco, Rappa Mundi, em 1996. Mas, quatro anos depois, na noite do dia 9 de novembro de 2000, viveria um capítulo trágico. Ao tentar impedir que oito bandidos roubassem o carro de uma mulher, na esquina das ruas Andrade Neves e José Higino, na Tijuca, Zona Norte do Rio, ele levou nove tiros nas costas. Uma das balas atingiu a segunda vértebra torácica e o deixou paraplégico.

Em 2001, Yuka deixou O Rappa, que fundara para acompanhar inicialmente o cantor caribenho Papa Winnie em suas apresentações no Brasil. Ao fim dos trabalhos, a banda procurou um vocalista até com anúncios em jornais, chegando a Marcelo Falcão, e com a voz dele e a batida visceral de Yuka o grupo chegou ao auge com músicas como Pescador de Ilusões, A Feira e Minha Alma (A paz que eu não quero).

F.u.r.t.o

Após a saída, motivada não só pelo fato de não poder mais tocar bateria devido à paraplegia, mas por uma série de divergências com integrantes do grupo, Yuka tocou o projeto F.u.r.t.o, que teria intenções sociais. Em 2017, ele lançou o disco “Canções para depois do ódio”,  com o produtor Apollo 9, onde revisitou a depressão que enfrentou.

Mas a saúde de Yuka se deteriorou a partir de agosto de 2018, quando sofreu o primeiro AVC (Acidente Vascular Cerebral). No dia 2, voltou ao hospital, por conta do segundo AVC. Desde então, estava internado em estado grave no hospital Quinta D’Or, na zona norte da capital fluminense, onde faleceu.

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