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Literatura

Adolar Gangorra lança seu primeiro livro solo no Carpe Diem

O misterioso autor lança seu primeiro livro solo, uma coletânea de textos hilariantes, no Carpe Diem (104 Sul) em 5 de novembro.

Redação Jornal de Brasília

24/10/2019 18h28

Na época da web 2.0, quando algum conteúdo se popularizava exponencialmente via e-mail ou republicações em blogs – bem antes da dinâmica muito mais veloz, imediatista e esquecível das atuais redes sociais –, o nome Adolar Gangorra pipocava aqui e ali, sempre relacionado a textos hilários, no qual o autor destilava ironia e deboche sem rédeas. Com o tempo, surgiu a dúvida: quem seria essa pessoa de nome tão peculiar? Os poucos dados biográficos encontrados apontam que Adolar está em idade avançada, na casa dos 80 anos, é filho único, do signo de unicórnio, não perde um show sequer do grupo The Fevers ou do Benito de Paula Cover e, pasmem, usa fralda geriátrica desde os 25, para economizar tempo e dinheiro. Sua verdadeira face ainda permanece um segredo: tanto nas entrevistas publicadas na imprensa, quanto no banner de seu blog (adolargangorra.blogspot.com) consta apenas a foto de um senhor com um balde amarelo na cabeça.

O mistério, entretanto, está prestes a ser revelado: em 5 de novembro, a partir das 19h, no restaurante Carpe Diem (104 Sul), Adolar Gangorra fará uma aparição pública, quando celebra o lançamento de seu primeiro livro solo, Como Tenho Certeza Absoluta de Como o Mundo Deveria Ser.

Um lançamento da Tagore Editora, viabilizado graças ao FAC – Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF, o livro apresenta um iconoclasta cômico, um afiado crítico social e até mesmo um pensador incomum que se utiliza do cotidiano e do imaginário popular – em temas aparentemente comezinhos, como cantigas de roda, tesão de vaca, porta-retratos, festas de fim de ano, etc. – para criar um humor questionador sobre o ser humano, o mundo e suas contradições.

Ao longo de 216 páginas, Adolar Gangorra expõe seu pensamento original e hilariante em 27 textos, entre inéditos e clássicos como “Monica e Eduardo” e “Como me F… no Show do Los Hermanos”, que viralizaram de forma espontânea quando publicados originalmente e atingiram pessoas e lugares inimagináveis até para o autor.

Um desses ambientes foi o teatro. As companhias paulistas Cemitério de Automóveis e Tartufaria de Atores montaram a peça “Análise Comportamental e Crítica da Música Eduardo e Monica” com base no texto de Adolar, a respeito da famosa música da Legião Urbana. “Como me F… ”, por sua vez, foi interpretado no rádio pela atriz Fernanda Torres que, após receber o escrito por e-mail, procurou o autor por meio da coluna Gente Boa, do jornal O Globo.

Adolar Gangorra começou a escrever humor ainda adolescente e, desde a faculdade de Comunicação, publica seus textos em fanzines, revistas e, atualmente, na internet, onde tais conteúdos se espalharam por diversos sites e blogs. Nos anos 90, fundou a produtora Calma Produção Produções, na qual criou, roteirizou e dirigiu vídeos humorísticos. Na mesma década, escreveu e apresentou programas nesse mesmo estilo para rádios FM. Em 2013 escreveu, com o neurologista Dr. Ricardo Teixeira, o livro Prezado Doc – A Improvável Conversa Entre Um Médico e Um Humorista (Thesaurus Editora).

Mesmo sem revelar sua verdadeira identidade, ocultando-se na persona pictórica de um senhor de idade com um prosaico balde na cabeça, Adolar Gangorra foi entrevistado por grandes veículos, como O Estado de São Paulo, Correio Braziliense, Folha Online, Observatório da Imprensa, entre outros. Além disso, o misterioso escritor se recusou a aparecer no programa Jô Soares e, negando o que foi dito no começo deste texto, não irá também ao lançamento de seu novo livro – ele nos obrigou a dizer isso aqui!

 

SERVIÇO:

LANÇAMENTO DO LIVRO:

5 de novembro, terça-feira, no Carpe Diem (104 Sul), das 19h às 22h. Acesso livre.

COMO TENHO CERTEZA ABSOLUTA DE COMO O MUNDO DEVERIA SER

De Adolar Gangorra. 216 páginas. Um lançamento Tagore Editora, realizado via FAC – Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF. Preço: R$ 50.

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