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Gabily disponibiliza o álbum “Eternos clássicos”

dentrando a comunidade Cidade de Deus, o espaço tido como um dos mais perigosos do Rio de Janeiro até hoje, Gabily faz relembrar um grupo de jovens artistas que conseguiram mostrar para o Brasil uma outra realidade

Redação Jornal de Brasília

14/09/2020 11h08

20 anos em quase dois meses. Com o início no dia 30 de julho, o projeto Eternos Clássicos teve como objetivo revisitar duas décadas do funk carioca que se disseminou em escala nacional. Se, nesta quarentena, ainda estamos sem nenhuma perspectiva do futuro, a cantora Gabily voltou ao passado para trazer estabilidade aos nossos sentimentos. Mas, agora seu trabalho de historiadora chega ao fim, quando lança dois medleys com sucessos do Bonde do Tigrão e da Tati Quebra-Barraco em todas as plataformas de música e com clipes no Youtube. lançamento 

 

Adentrando a comunidade Cidade de Deus, o espaço tido como um dos mais perigosos do Rio de Janeiro até hoje, Gabily faz relembrar um grupo de jovens artistas que conseguiram mostrar para o Brasil uma outra realidade. Leandrinho, Gustavo, Vaguinho e Thiaguinho formaram o grupo Bonde do Tigrão no ano 2000 e conseguiram o Disco de Platina já no ano seguinte. Não à toa, Gabily homenageia o quarteto com a versão voz e violão de “Cerol na mão” e “Tchutchuca” – esses foram os hits nacionais daquele verão de 2001.

 

Em paralelo, no mesmo lugar e no mesmo ano 2001, uma jovem de 20 anos se lançava no mercado da música com o álbum homônimo “Tati Quebra-Barraco”. Com letras empoderadas, de amor próprio e de liberdade sexual, Tatiana alcançou o sucesso no segundo álbum, “Boladona”, em 2004. É nele que estão presentes todas as canções que Gabily canta no medley de homenagem à funkeira (“Boladona”, “Me Chama de Cachorra”, “Kabo Kaki”, “Dako é Bom” e “Montagem Guerreira”).

 

Com essas duas faixas, Gabily fecha o projeto “Eternos Clássicos” e renova os funks que ficaram marcados na história da música popular brasileira. “Esses foram os artistas que descriminalizaram o funk e contaram a realidade das nossas favelas para o Brasil. Além de ter sido um passatempo reviver esses clássicos nessa quarentena, foi também uma forma de agradecimento por quem abriu portas para mim” diz a artista.

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