Débora Oliveira
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Uma paixão que começou na infância. A história de Farley Mattos, 30 anos, com o ballet começou cedo, aos nove anos de idade, quando deu início às aulas ainda na escola. Não demorou muito para que o talento do goiano nascido em Ipameri ficasse em evidência, fazendo com que ele entrasse para uma academia de dança, aos 10 anos; e aos 17, criasse sua primeira escola.
“O ballet transformou a minha vida e a vida da minha família”. Dono de duas escolas de dança, o empresário desenvolve hoje diversas atividades sociais para que de, alguma forma, consiga ajudar pessoas carentes. Com o intuito de arrecadar brinquedos para doação, a Companhia de Dança Farley Mattos apresenta o espetáculo Le Ballet nesta sexta-feira (21), em Ipameri .
Vindo de uma família de classe média, Farley montou sua primeira escola de ballet aos 17 anos de idade. “Sempre coloquei a arte em primeiro lugar, claro que é preciso dinheiro para manter o espaço mas foi sempre focado mais na arte”, garante.
Sobre o que motivou a criação de sua própria escola de dança, ele lembra que o local em que treinava em Ipameri fechou e o material foi vendido para uma escola de Caldas Novas, “onde passei a treinar depois. Quando essa escola fechou, comprei o material e montei a minha escola. Conheci uma senhora que tinha vários pontos e ela me cedeu um, pagando o aluguel com um valor simbólico, inicialmente”.
Apesar de gostar de ser bailarino, o empresário revelou que sempre teve vontade de ser professor. “Comecei com três alunos. Em um ano, já tinha mais de 40. Isso foi crescendo e cheguei a 300 alunos, quando comecei a ser um empresário no ramo. Três anos após abrir a primeira escola, abri a segunda. Escolhi a cidade de Caldas Novas porque já tinha alunos de lá que faziam aulas comigo; e também de outras cidades da região, como Piracanjuba, Monte Carmelo, entre outras”.
Prêmios
Premiado inúmeras vezes por meio do ballet, Farley também se destaca em outras áreas. O empresário recebeu o prêmio de Jovem Mais Atuante do Estado de Goiás pelo trabalho social prestado à cidade natal e ao estado.
Padrinho da pediatria do Hospital Araújo Jorge de Goiânia, o empresário arrecada brinquedos e cabelos (isso mesmo!) por todo o Brasil para entregar ao hospital. Isso sem contar os trabalhos solidários como campanha do agasalho, sopão em bairros carentes, entre outros.
“Desenvolver esses trabalhos é muito prazeroso. Isso me completa junto à arte. Parece que a gente arruma tempo para fazer o que é com amor”, revela.
Farley também realiza um trabalho social no ballet: “ajudo crianças carentes, muitas delas com muito talento. Realizo esses trabalhos de buscar crianças carentes em escolas, fazer parcerias com colégios, destinar as bolsas a quem realmente precisa. O ballet me trouxe até aqui e faço isso com muito amor”.
