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Operadora busca ampliar a participação de pessoas negras no mercado de trabalho

Nesta semana a TIM participa do Movimento Afro Presença, que busca promover a inclusão de universitários negros e negras no mercado de trabalho

Redação Jornal de Brasília

30/09/2020 18h10

Fonte: Reprodução

Entre esta quarta-feira (30) e a próxima sexta-feira (2) a TIM participa do Movimento Afro Presença, idealizado e coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e realizado pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca promover a inclusão de universitários negros e negras no mercado de trabalho.

Durante os três dias, executivos da empresa participarão de um stand virtual, para apresentar a operadora aos participantes, diariamente, das 10h às 20h, com conteúdos sobre negócio, tecnologia, evolução dos serviços e ofertas, ações de clima, engajamento, diversidade e inclusão, ações de responsabilidade social e seus principais programas de treinamento e desenvolvimento de carreira. Também promoverão uma roda de conversa sobre carreira e representatividade negra com profissionais TIM. Os líderes dialogarão ainda com os participantes sobre os desafios do mercado de trabalho e apresentarão oportunidades de ingresso em diferentes áreas de atuação na empresa. Para participar, basta acessar o site do evento.

As ações da operadora para ampliar a participação de pessoas negras no mercado de trabalho e contribuir com indicadores sociais mais igualitários no país serão apresentadas também pela VP de Recursos Humanos da TIM, Maria Antonietta Russo, em um debate no dia 2 de outubro, às 16h. A apresentação ocorrerá dentro do painel “Racismo Estrutural Empresarial”, no eixo intitulado “Sociedade em Debate” na programação da conferência.

Além de apresentar as políticas inclusivas já em curso na companhia, onde pessoas negras representam 34% dos funcionários, Maria Antonietta chamará os(as) estudantes a participar de um programa de estágio totalmente inclusivo, que será anunciado ainda este ano, com foco e metas de contratação de estudantes negros e negras, pessoas LGBTI+ e pessoas acima de 45 anos, usualmente preteridos em programas de seleção.

“A força e as peculiaridades de cada país se refletem nas caraterísticas do seu povo e na sua cultura. O Brasil é composto por várias etnias, histórias e uma imensa diversidade cultural. Não somente devemos valorizar essa riqueza, mas sobretudo buscarmos o equilíbrio social, que é a base da evolução de uma sociedade. Neste sentido, o mundo empresarial pode contribuir muito, não somente com políticas internas, mas também estimulando novas iniciativas e a reflexão na sociedade. Por isso, estamos muito orgulhosos de participar deste evento e gerar network, trocar experiências, estimular conhecimento e, sobretudo, dar a oportunidade a jovens estudantes negros e negras de expressar o próprio talento” comenta Maria Antonietta Russo.

Pessoas negras representam 55,8% da população brasileira, mas ocupam menos de 5% dos cargos de liderança nas 500 maiores empresas do país, segundo pesquisa do Instituto Ethos, divulgada em 2016. Números do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apontam também que as mulheres negras constituem o maior grupo populacional do país (25,3%), porém ocupam somente 0,4% dos altos cargos nas empresas.

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