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Esquadrão Suicida: vilões que acabam fazendo o bem

Arquivo Geral

04/08/2016 6h27

Divulgação

Michel Toronaga
Especial para o Jornal de Brasília

Uma das estreias mais aguardadas do ano finalmente está em cartaz: Esquadrão Suicida. O longa-metragem traz, pela primeira vez nas telonas, personagens do universo DC Comics, como o Pistoleiro, Diablo e Katana.

Dirigido e escrito por David Ayer (Corações de Ferro), o filme fala de uma equipe de vilões que é reunida com o objetivo de servir o governo. Um ousado plano da estrategista Amanda Waller (Viola Davis). Mas será que dá mesmo certo juntar vários criminosos que foram presos por super-heróis?

Com um bom ritmo, o roteiro apresenta o grupo, pincelando brevemente o passado de cada membro: o assassino de aluguel Pistoleiro (Will Smith), que é conhecido por sua excelente pontaria; o incendiário Diablo (Jay Hernandez); o grotesto Croc (Adewale Akinnuoye-Agbaje); o ladrão Capitão Bumerangue (Jai Courtney Jai Courtney); e a imprevisível Arlequina (Margot Robbie), parceira do icônico Coringa (Jared Leto, camaleônico como sempre).

O grupo tem como objetivo evitar o fim do mundo, que corre o risco de acontecer graças a um poder oculto liberado acidentalmente por uma arqueóloga interpretada pela atriz/modelo Cara Delevingne. Ao evocar uma ancestral entidade, ela se transforma em Magia, uma figura com inúmeros poderes. Serpenteando o corpo e amaldiçoando a humanidade, ela quer levantar um reino de trevas.

A missão é perigosa o bastante para nenhum deles sair com vida. Por isso que se tornam o Esquadrão Suicida. O mais interessante na trama, sem dúvidas, são os personagens. E a história é interessante justamente por evitar o maniqueísmo que acontece em muitos filmes de super-heróis. Eles são maus, mas também não são pura maldade.

Isso fica mais evidenciado com o drama familiar de Pistoleiro, que sente saudades da filha; e Arlequina, que representa o amor e a comédia do filme. Completamente insana e sem noção do perigo, ela é apaixonada pelo grande antagonista do Batman (Ben Affleck), que faz uma participação.

O filme consegue ser divertido e funciona melhor na primeira parte. Depois, quando a ação prevalece, torna-se mais do mesmo. Sobram efeitos especiais e a história enfraquece. Mesmo assim, é garantia de entretenimento.

Saiba Mais

Esquadrão Suicida teve pré-estreia em 863 salas do Brasil.

Há uma cena após os créditos, que dá uma pista sobre um novo filme inspirado em quadrinhos que será lançado.

Cronologicamente falando, Esquadrão Suicida se passa após Batman vs Superman: A Origem da Justiça e antes de Liga da Justiça, cuja primeira parte deve estrear nos cinemas no ano que vem. A segunda está prevista para estrear em 2019.

Também será lançado o filme solo da Mulher Maravilha.

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