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Colégio de Brasília recebe etapa regional de torneio internacional de robótica

Único representante do DF na First Lego League Jr., o Colégio Objetivo DF irá para a etapa nacional que acontecerá em Curitiba, no dia 30 de agosto

Redação Jornal de Brasília

15/08/2019 16h29

Foto: Divulgação

No próximo sábado (17), a partir das 8h, o Colégio Objetivo DF irá sediar a etapa regional da First Lego League Junior (FLL Jr.), um dos eventos de robótica mais conhecidos no mundo. Na edição regional, cinco equipes serão selecionadas para participar da etapa nacional em Curitiba, no dia 30 de agosto, e os vencedores no país terão a chance de representar o Brasil nos Estados Unidos na etapa internacional. Cada equipe é formada por estudantes de seis a 10 anos, tendo de quatro a seis membros cada uma, incluindo meninos e meninas.

Com o tema Mission Moon, a FLL 2019 irá desafiar os participantes a projetarem e construírem uma base lunar usando peças de LEGO. Todas as equipes precisam apresentar soluções para possíveis problemas que possam surgir durante a missão espacial, além de formular planos de sobrevivência e exploração da Lua, e estratégias de investigação como se fossem cientistas. Um planetário com decoração externa e capacidade para 40 pessoas será exposto durante a etapa regional. Em outro espaço, o Scape Room, visitantes poderão confeccionar um foguete com peças de LEGO duplo. Está prevista ainda a participação de Ivo Leite Filho, representante do Ministério de Ciência e Tecnologia.

As equipes serão avaliadas com base em três critérios: o critério social (Core Values), em que serão observados os valores de integração, nível de envolvimento e recepção do membros. O critério da criatividade (pesquisa), em que será observado de que forma os participantes propuseram as soluções para o problema, além da inovação por trás das ideias. E por fim os participantes serão avaliados de acordo com a criação do projeto (modelo robótico), em que será observado qual a robustez da maquete apresentada, como a programação foi utilizada, quão inovadora é a montagem em termos de construção física e mecanização, além do nível de integração entre as pesquisas realizadas e o modelo montado.

O torneio FLL Jr. segundo explica Augusto Azevedo, professor, coordenador do laboratório maker e robótica do Colégio Objetivo e um dos organizadores da etapa regional, é um momento de estímulo e desenvolvimento das habilidades dos estudantes, que enxergarão na robótica soluções para o futuro. “As equipes participantes serão colocados nas posições de projetistas e engenheiros e terão de organizar e tornar viável a vida de uma equipe de cientistas na lua. Deverão considerar todas as dificuldades com o manejo de recursos mínimos para a vida, como ar, água, comida e energia. O objetivo é realmente desafiar os estudantes para que eles, em conjunto, criem soluções e proponham inovações e mudanças positivas”, explica o coordenador.

Maria Cecília Martins, que tem 10 anos, é uma das competidoras na FLL Jr. A menina se mostra empolgada com o torneio durante a Mission Moon. “Eu aprendi a trabalhar em equipe, aprendi sobre a lua, o campo gravitacional, se as pessoas podem ou não sobreviver por lá. O trabalho em equipe é importante, pois aprendemos a esperar o tempo dos colegas. Essa participação também me ajudou em algumas disciplinas, como em geografia. Meu grupo é divertido e quando temos algum conflito, conversamos e resolvemos as diferenças”, diz.

Já o pequeno Eduardo da Silva, que também tem 10 anos, se mostra ansioso para apresentar aos jurados o trabalho desenvolvido por sua equipe. “Aprendemos como achar água na lua, oxigênio, eletricidade. No dia em que divulgaram o torneio, eu jurava que não seria escolhido, porque no começo do bimestre eu ficava conversando na sala de robótica. Mas aí chegou o dia e fui escolhido. Acho que porque sou criativo e tenho ideias novas”, declara.

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