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Brasília Fest: Léo Santana, Ferrugem e Imaginasamba no Mané Garrincha

Arquivo Geral

09/11/2018 15h00

Atualizada 10/11/2018 15h35

Léo Santana (Divulgação)

Beatriz Castilho
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Antes de ser utilizado para nomear um subgênero do samba, em meados dos anos 70, pagode era ‘apenas’ sinônimo de festejo popular. Na domingueira deste fim de semana, o Brasília Fest honra os primórdios do termo, propondo uma maratona de samba – de raiz, pagodeiro ou da swingueira. Com shows de Imaginasamba, Ferrugem e Léo Santana, a festividade toma o coração da cidade, fazendo de palco o Estádio Nacional Mané Garrincha.

Dividido em três capítulos, o evento dá início à programação com os cariocas do Imaginasamba, seguidos por Ferrugem e Léo Santana. Fechando a noite, o baiano de 30 anos abraça a festividade com a turnê #VemComOGigante. Batizada com o apelido de Léo, a apresentação traça um panorama da carreira solo do ex-vocalista do Parangolé. “É um show pensado com muito carinho e que tem sido muito bem recebido pela galera”, diz.

O pagodeiro procura fazer jus ao título que o caracteriza. “Buscamos fazer um show para cima. Passando por músicas mais novas e pelas clássicas, como Santinha e Dia de Baile, que não podem faltar”, destaca. A recém-lançada Crush Blogueirinha, também está no repertório. Postado há uma semana, o videoclipe já acumula mais de 2 milhões de visualizações no YouTube.

Com quase 8 milhões de seguidores no Instagram, o cantor lida muito bem com o mundo virtual. “Hoje o mundo é conectado. Não tem como se separar disso. As redes sociais acabam ajudando demais a espalhar nosso trabalho, colaboram muito com toda parte de divulgação – pré e pós-lançamento”.

Lançamento

Ferrugem (Divulgação)

Antes de Léo, quem sobe ao palco é Ferrugem, que lança neste domingo, na capital, o disco Prazer, Eu Sou Ferrugem. Com 25 faixas, o álbum conta com participações especiais da dupla sertaneja Marcos & Belutti e da funkeira Ludmilla. A variedade representa o próprio gosto musical do cantor: “Gosto de rap, pop, MPB, rock… Mas o samba é a minha paixão”.

O disco, aliás, foi indicado recentemente ao Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode. Concorrendo ao lado de nomes como Diogo Nogueira, Maria Rita, Martinho da Vila e Thiaguinho, Ferrugem, de 30 anos, diz ser a realização de um sonho. “Nunca pensei que seria indicado um dia. Eu tenho até medo de acordar desse sonho. Me sinto profissionalmente completo”, revela.

Grupo Imaginasamba abre o evento. Fundado em Nova Iguaçu (RJ), na virada do século, o conjunto carrega a premissa de misturar samba romântico e pagode. Nos shows, a ideia abre espaço para a improvisação. “O público pode sempre esperar algo diferente no show. Nem nós mesmos sabemos o que é ainda”, adianta o vocalista Suel.

Imaginasamba (Divulgação)

Leandrinho (teclado), Gné (pandeiro), Marquinhos (surdo) e Japona (tantã) completam a formação. Suel se despede dos companheiros no show em Brasília. A partir de agora, ele segue em carreira solo. “O grupo já sabia da minha vontade e não só respeitou como apoiou a minha decisão”, diz o cantor. “Toda novidade assusta um pouco no início, mas também renova, inspira e encoraja”, opina, sobre seu novo momento.

Assim, a partir do início do próximo ano, Imaginasamba vai contar com Juninho (ex-integrante do Disfarce) nos vocais. Antes disso, no palco do Brasília Fest, Imaginasamba rememora os 16 anos de carreira, com apresentação de clássicos da carreira, como Duvido, Pára de Pirraça e Ainda é Cedo pra Dizer Bye Bye – que, aliás, cai como uma luva para a apresentação.


Serviço

Brasília Fest

Neste domingo (11), a partir das 16h, no Estádio Nacional Mané Garrincha (Eixo Monumental). Ingressos: R$ 60 (pista), R$ 90 (frente palco) e R$ 150 (camarote). Valores referentes à meia-entrada. Informações: 3342-2232. Não recomendado para menores de 18 anos.

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