A víbora-verde-de-vogel, encontrada recentemente no Distrito Federal, deve ter como destino o Instituto Butantan. A Fundação Zoológico de Brasília (FZB) já havia anunciado que não poderia ficar com a serpente.
Pelo fato de não haver soro antiofídico para a víbora-verde, cogitou-se a eutanásia da cobra. No entanto, já que o Butantan demonstrou interesse em recebê-la, o instituto deve providenciar o antídoto.
Assim como a víbora-verde, a Naja kaouthia que picou o suspeito de tráfico de animais silvestres Pedro Krambeck será recebida pelo Butantan. As duas serpentes são originárias da Ásia, e as autoridades afirmam que ambas entraram no Brasil de maneira ilegal.
Das 27 serpentes que o Zoológico acolheu em julho, oriundas de apreensões e entregas voluntárias após o caso da Naja vir à tona, apenas cinco espécies se enquadram nas diretrizes da instituição. São elas: periquitamboia, cobra-papagaio, jararacuçu, salamanta e jiboia-de-Madagascar.