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Brasília

UnB melhora indicadores, mas perde uma posição no ranking nacional de universidades

Mesmo perdendo uma posição, a avaliação é de que não houve piora

Redação Jornal de Brasília

04/09/2020 17h05

O Times Higher Education (THE) 2021, pesquisa que classifica as universidade do mundo, divulgou atualizações nas notas dos centros universitários na última semana. A Universidade de Brasília (UnB)  melhorou em todas as características do ranking e ocupa a nona colocação nacional, perdendo uma posição em relação ao ano passado.

A organização apontou o avanço da UnB em todos os cinco indicadores considerados na análise, com especial destaque para Citações e Renda com a indústria, mas não foi suficiente para manter a 8ª posição no ranking nacional das universidades, como na última pesquisa feita no ano passado.

Na edição 2021, da THE, foram analisadas 86 milhões de citações em periódicos científicos e 13,6 milhões de publicações. Houve um recorde de 1527 instituições de ensino que se qualificaram para o levantamento, de 93 países.

“Este é mais um resultado que reflete o esforço da nossa comunidade e a importância de mantermos os investimentos nas atividades de ensino, pesquisa e extensão”, celebrou a reitora Márcia Abrahão, parabenizando docentes, técnicos e estudantes pela conquista. “Melhorar nos indicadores, a despeito das dificuldades orçamentárias, é um feito que deve ser comemorado e que reforça o papel estratégico das universidades para o avanço da ciência e da educação no país”, disse.

Mesmo perdendo uma posição, a avaliação é de que não houve piora. “Tivemos pontuação melhor em todos os indicadores. Além disso, seis novas instituições de ensino brasileiras passaram a fazer parte da lista”, ponderou a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.

Priorização

Um dos avanços mais significativos no THE 2021 foi em Citações, que corresponde a 30% da pontuação. A UnB passou de 36,8 para 39,4 nesse indicador. “Nos últimos anos, direcionamos recursos para ajudar nossos pesquisadores a ter mais visibilidade internacional, com editais de apoio à publicação de artigos em periódicos de excelência e de livros, além de outros para a participação em congressos e simpósios, por exemplo”, detalha a decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter.

Ela também credita ao esforço institucional à melhora robusta no indicador Renda com a indústria, onde a pontuação da UnB passou de 34,5 para 41,3. “Fizemos um grande esforço para mapeamento da nossa infraestrutura de pesquisa, para qualificar a pesquisa mais aplicada, que é forte na UnB, e sobretudo para informar dados acerca de nossa interação com o setor produtivo. A quantidade de tecnologias licenciadas cresceu muito”, observou a decana.

Além disso, a Universidade melhorou a tramitação e execução de projetos, cuja arrecadação saltou cerca de 84% entre 2018 e 2019. No ano passado, foram arrecadados R$ 186,7 milhões com essas iniciativas; em 2018, R$ 101,1 milhões.

Recentemente, a excelência acadêmica da UnB também foi reconhecida por outra importante organização internacional, a QS Quacquarelli Symonds. A reitora, indicada na consulta à comunidade acadêmica para um novo mandato de quatro anos, afirmou que pretende buscar ainda mais avanços: “Vamos continuar investindo no que sabemos fazer de melhor, o ensino, a pesquisa e a extensão de qualidade, com inclusão.”

Com informações da UnB

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