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Brasília

Tragédia: testemunhas serão ouvidas em caso de mergulhadora

Corpo de Patrícia da Silva foi encontrado no Lagoa Paranoá no último sábado

Pedro Marra

02/03/2020 6h02

Após a mergulhadora Patrícia Arrais Rodrigues da Silva, 46 anos, ter sido encontrada morta próxima às comportas da Barragem do Lago Paranoá, na manhã do último sábado (29), a 6ª Delegacia de Polícia (DP), do Paranoá, irá ouvir testemunhas a partir de hoje. Moradora do Park Way, a vítima já estava sem vida quando o resgate do Corpo de Bombeiros (CBMDF) chegou ao local.

A mergulhadora estava equipada com material para execução de mergulho autônomo — mas suspeita-se de que os cilindros tenham apresentado falha. O equipamento passará por perícia nesta semana. O corpo de Patrícia foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). Um amigo da mergulhadora e um servidor da Companhia de Saneamento Básico (Caesb) — que alertou o Corpo de Bombeiros — serão ouvidos a partir de hoje pelos agentes da 6ª DP.

Quatro horas

O primeiro atendimento ao incidente envolvendo Patrícia durou dez minutos.

“No momento, a vítima estava totalmente sem estados vitais, e sem sinais de reanimação”, informou a corporação.

Um amigo de Patrícia disse à PCDF — como testemunha da investigação — que ela entrou na água, sozinha, por volta de 8h40 de sábado.

De acordo com ele, o combinado era que Patrícia mergulharia durante quatro horas, como costuma fazer. E mais: que, se ela não voltasse em no máximo cinco horas, ele acionaria o Corpo de Bombeiros.

Às 12h30 — quase quatro horas depois que Patrícia mergulhou, portanto — foi avistada uma parte de seu equipamento boiando no Lago Paranoá.

O amigo da vítima e o servidor estranharam a situação e alertaram uma embarcação que estava próxima à área de mergulho.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e uma equipe do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) foi ao local para remover o corpo, que foi reconhecido como de Patrícia.

Em seguida, o Corpo de Bombeiros enviou ao local um jet ski, uma embarcação, uma viatura de salvamento terrestre e um helicóptero.

No total, 17 militares participaram da ação por meio do Grupamento de Aviação Operacional (Gavop) e do GBS.

A ocorrência foi registrada na 6ª DP como afogamento — mas, até o fechamento desta edição, não se sabia a causa da morte de Patrícia.

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